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'É inadmissível que Jerônimo tenha deixado de gastar R$ 270 mi para combater a fome', diz ACM Neto

O ex-prefeito de Salvador salientou que "não se faz combate à pobreza com propaganda e promessas"

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  • Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 14:39

Ex-prefeito disse que 2023 foi marcado por ouquíssimas realizações promovidas pelo governo do Estado
Ex-prefeito disse que 2023 foi marcado por "pouquíssimas realizações promovidas pelo governo do Estado" Crédito: Divulgação/Ascom/ACM Neto

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), criticou o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), por ter deixado de aplicar no ano passado R$ 270 milhões no combate à fome.

Como mostrou a coluna Pombo-Correio, o recurso estava disponível no Fundo de Combate à Pobreza (Funcep). Segundo o relatório do Transparência Bahia, o fundo arrecadou uma receita de R$ 979 milhões, mas a aplicação ficou em R$ 702 milhões.

"Sabemos que eles falam muito em combater a pobreza, em ajudar os mais pobres, por qual motivo deixaram de gastar mais de R$ 270 milhões que estavam no fundo? A gente constata que dinheiro existe, mas falta competência, faltam bons projetos, falta decisão política de aplicar esses recursos. Aplicar no estado que é campeão nacional em número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Aqui na Bahia cerca de 2 milhões de pessoas vivem ganhando por mês até 200 reais. Isso é uma situação inaceitável", declarou ACM Neto.

O ex-prefeito de Salvador salientou que "não se faz combate à pobreza com propaganda e promessas".

"Nós acompanhamos que no ano de 2023, a despeito das pouquíssimas realizações promovidas pelo governo do Estado, eles fizeram um grande estardalhaço em torno de um programa que foi lançado pelo governador chamado 'Bahia Sem Fome'. Objetivo muito nobre e correto de mobilizar a sociedade, buscar apoiar no sentido de combater a pobreza no nosso estado. Chamo atenção porque, infelizmente, a prática é bem diferente da propaganda. É inadmissível que o governo do Estado em 2023 tenha deixado de gastar cerca de R$ 270 milhões que estavam lá no Fundo de Combate à Pobreza", acrescentou.