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Dono de ferro-velho onde jovens desapareceram tem pedido de prisão revogado pela Justiça

Sumiço de Paulo Daniel e Matuzalém é investigado desde novembro de 2024

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Elaine Sanoli

  • Bruno Wendel

Publicado em 11 de março de 2025 às 17:08

O empresário Marcelo Batista da Silva
Empresário Marcelo Batista da Silva Crédito: Reprodução

Marcelo Batista da Silva, empresário e dono do ferro-velho onde dois jovens desapareceram em novembro do ano passado, teve o pedido de prisão revogado pela Justiça baiana. Com a decisão, que corre em segredo de justiça, ele deixa de ser considerado foragido por suposto envolvimento no sumiço e morte de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz.

A defesa de Marcelo informou que ele vai se apresentar (leia mais aqui).

Os jovens já estão desaparecidos há três meses e as famílias seguem sem respostas sobre o paradeiro dos dois. "A gente não vai deixar do jeito que está, nós vamos dar continuidade, queremos resposta. Se a polícia é conivente com essa situação, o problema é deles, mas nós precisamos de uma resposta", afirmou a tia de Paulo ao CORREIO. 

A Justiça também revogou, no final de fevereiro, a prisão de Marcelo Durão Costa e Clóvis Antônio de Santana Durão Júnior, sob a condição do uso de tornozeleira eletrônica como medida cautelar. O documento justifica que o relaxamento da prisão foi acolhido após alegação de "ausência da comunicação da prisão à família dos presos, são réus primários, de bons antecedentes, com ocupação lícita definida como Servidor Público do Estado da Bahia, residências fixas, famílias, etc.".

Segundo a Justiça, o pedido foi deferido "porque inexistem nos autos elementos demonstrativos da necessidade de se manter a prisão processual dos indiciados, estando claro que não pretendem eles furtar-se à aplicação da lei penal, vez que possuem endereço conhecido, podendo ser localizados a qualquer momento para a prática dos atos processuais, sendo domiciliados no distrito da culpa." No entanto, a decisão não esclarece a razão para revogação do pedido de prisão de Marcelo.

Em janeiro deste ano, a Polícia Civil apreendeu o celular da mãe de Marcelo Batista, apontado como mandante dos assassinatos dos dois funcionários. Ela usava o aparelho para falar com o filho. De acordo com fontes da Polícia Civil, a mãe confirmou que Marcelo estava na Bolívia, numa fazenda de produção de cocaína, sob a proteção do Comando Vermelho (CV).

Organização Internacional de Polícia Criminal chegou a ser acionada para que Marcelo fosse preso no exterior. A lista pública da Interpol reúne foragidos da Justiça de diversos países.