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Millena Marques
Publicado em 21 de março de 2025 às 11:36
A epilepsia é uma alteração temporária e reversível de funcionamento do cérebro, que não é causada por febre, drogas ou distúrbios. Por alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. No Brasil, cerca de 2% da população é acometida pela doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Na próxima quarta-feira (26), é celebrado Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia. Por isso, a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, esclarece alguns mitos e verdade sobre a doença. Confira: >
Na grande maioria dos casos (70%), as crises epilépticas são controladas com a administração de medicamentos.>
A epilepsia não é uma doença contagiosa. >
A maioria das pessoas com epilepsia tem condições plenas de ter uma vida normal, desde que sejam adequadamente tratadas e mantenham total adesão a esse tratamento.>
A maioria dos pacientes com epilepsia não tem dificuldade de aprendizado ou alterações mentais. Alguns podem ter esses sintomas devido à causa da epilepsia, como malformação do sistema nervoso, sequela de anoxia neonatal etc. Outras pessoas têm esses sintomas associados à epilepsia, visto que a doença pode apresentar comorbidades, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), dislexia, transtornos de aprendizagem em geral, distúrbios psiquiátricos depressão) etc. Vale lembrar, que as dificuldades escolares podem ocorrer ou ser agravadas pelas medicações usadas no controle das crises epilépticas.>
Convulsão é o termo utilizado para aquelas crises epilépticas caracterizadas por sintomas motores ou convulsivos, como a crise tônico-clônica, em que o paciente cai no chão e se bate. O ataque epiléptico, por sua vez, é a crise epiléptica em si e compreende todos os tipos de crises, ou seja, aquelas com sintomas motores, sensitivos, sensoriais etc. Esses termos, de um modo geral, não são utilizados pelos médicos, mas são comuns na sociedade.>
Por serem dependentes e não terem noção real sobre a importância do tratamento, as crianças merecem atenção especial por parte dos pais e/ou cuidadores, tanto em sua rotina, quanto ao uso da medicação. No entanto, é importante que a criança seja sempre esclarecida sobre sua doença e seu tratamento.>
Elas podem levar uma vida normal, desde que façam o tratamento corretamente e sejam submetidas a alguns cuidados, pois a criança nem sempre tem maturidade para distinguir o que pode desencadear uma crise. Crianças maiores e adolescentes devem saber que são tão capazes como qualquer outra pessoa de sua idade, mas que têm algumas limitações devido à doença (como cognitivo ou dificuldades de locomoção em alguns casos).>
Elas não devem ser privadas de uma vida normal. Podem brincar, andar de bicicleta e até mesmo nadar, porém, sempre acompanhadas por um adulto, para que traumas graves – queda ou afogamento causado por uma crise – sejam evitados até que a doença esteja controlada.>
As crises na infância são diferentes no que diz respeito à presença de determinadas síndromes epilépticas, em geral de origem genética, que têm evolução diferente.>
Nem toda criança com epilepsia tem dificuldade de aprendizado. Algumas, no entanto, dependendo do tipo da doença, podem apresentar dificuldades na escola, já que a epilepsia pode trazer comorbidades, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), dislexia e transtornos de aprendizagem em geral. Além disso, dependendo da causa da epilepsia, algumas crianças podem ter sintomas associados, como deficiência intelectual e transtornos do espectro autista. Vale lembrar, ainda, que as dificuldades escolares podem ocorrer ou ser agravadas pelas medicações usadas para controle das crises epilépticas.>