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Desabamento na Igreja do Ouro expõe falta de cuidado com patrimônio histórico e cultural de Salvador

Cabe ao Iphan, órgão do governo federal, fazer investimentos para garantir a preservação, o que não vem acontecendo

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 7 de fevereiro de 2025 às 09:14

Tragédia na Igreja de São Francisco de Assis
Tragédia na Igreja de São Francisco de Assis Crédito: Codesal

A tragédia na Igreja de São Francisco, um dos maiores patrimônios históricos e culturais de Salvador e do país, trouxe à tona o questionamento em torno da parceria tão celebrada pelo PT entre os governos estadual e federal. Além de a Bahia se manter nos primeiros lugares em rankings indigestos, como de homicídios, pobreza, analfabetismo e desemprego, projetos prometidos por anos e anos pelos governos petistas não saem do papel, a exemplo da ponte Salvador-Itaparica e o VLT do Subúrbio, que já estão quase virando lendas urbanas. Agora, o desabamento de parte do forro do templo religioso, deixando uma pessoa morta, expôs a falta de cuidado com o rico patrimônio histórico e cultural de Salvador, a primeira capital do país. Embora a igreja seja de responsabilidade da Ordem Franciscana, cabe também ao Iphan, órgão do governo federal, fazer investimentos para garantir a preservação, o que não vem acontecendo. A tal parceria aparentemente não vem sendo tão positiva quanto diz a propaganda petista.

Inspiração infeliz

E sobre a tragédia na Igreja de São Francisco, parece que o presidente Lula (PT) resolveu seguir a cartilha do PT que, ao longo dos últimos 18 anos, vem adotando a estratégia da transferência de responsabilidade para fugir dos problemas. Em entrevista à rádio Metrópole, Lula criticou a falta de investimentos para bens tombados, que acabam ficando abandonados. No caso da igreja, o investimento cabe justamente ao Iphan, autarquia vinculada ao Ministério da Cultura e responsável pelo tombamento. Na declaração, aparentemente, Lula tentou tirar o braço da seringa. Como bem disse um político da capital: “Só não dá para transferir a responsabilidade para quem propôs o tombamento há 87 anos”.

Verborragia

A declaração repercutiu mal até mesmo dentro do Iphan. Dirigentes da autarquia federal classificaram a fala de Lula como “infeliz” e confessaram, em conversas reservadas, que não há investimentos por parte do governo federal para a preservação de bens tombados.