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Dentista baleada no peito em tiroteio na Paralela passa por cirurgia e aguarda vaga na UTI

Ela vinha de Lauro de Freitas como passageira em um mototáxi quando ficou no meio dos tiros

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Carol Neves

  • Wendel de Novais

Publicado em 14 de março de 2025 às 12:33

Policiamento na região do tiroteio
Policiamento na região do tiroteio Crédito: Arisson marinho/CORREIO

A passageira do mototáxi que foi baleada durante um tiroteio na Avenida Paralela, na manhã desta sexta-feira (14), é a cirurgiã-dentista Larissa Azevedo Pinheiro, de 28 anos, que está internada no Hospital Roberto Santos depois de passar por uma cirurgia. 

Segundo informação da TV Bahia, foram mais de 2 horas de cirurgia e agora Larissa aguarda vaga na UTI do hospital. A dentista foi baleada no peito, com perfuração no pulmão e no tórax. A jovem precisa de doação de sangue. 

Larissa estava a caminho do trabalho e pegou o mototáxi em Lauro de Freitas e desceria na Rodoviária. Na altura do Trobogy, os disparos começaram e tanto ela quanto o motociclista desceram do veículo. O tiro que atingiu a dentista aparentemente foi disparado por um suspeito em fuga, segundo relatos de testemunhas. "Ele atirou de costas", relatou o mototaxista em entrevista à TV Bahia. "Ele passou correndo, e ela tentava se abaixar". Ferida, Larissa imediatamente perdeu a consciência. Os policiais socorreram a vítima em estado grave para o hospital - ela precisou ser reanimada ao chegar à unidade. 

O tiroteio aconteceu às 7h20. O tiroteio começou na via central da avenida, no sentido Centro, poucos antes da Estação Flamboyant do metrô, e se estendeu por cerca de 300 metros até a Avenida Mário Sérgio Pontes Paiva, que dá acesso à Paralela. Na troca de tiros, um dos suspeitos foi morto pela polícia. 

Um porteiro, que prefere não se identificar, conta que pessoas que estavam na frente da guarita de um prédio correram abaixadas para dentro do local com medo de serem atingidas.

“A gente ouviu um primeiro barulho forte e não identificou que era tiroteio. Depois, veio a rajada e o desespero começou porque todo mundo ficou no fogo cruzado. Duas moradoras que estavam na porta de sair voltaram correndo abaixadas. A gente, que também ficou com medo, se agachou também para não tomar tiro”, lembra o porteiro.