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Elaine Sanoli
Publicado em 14 de março de 2025 às 18:00
O estado de saúde da dentista Larissa Azevedo Pinheiro, 28 anos, baleada durante um tiroteio entre policiais e criminosos na Av. Paralela, na manhã desta sexta-feira (14), é considerado gravíssimo. A dentista foi atingida no tórax e teve o pulmão perfurado pelo disparo. >
Larissa está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Roberto Santos, após de passar por uma cirurgia de mais de 2 horas. De acordo com médicos ouvidos pelo CORREIO, a jovem perdeu uma grande quantidade de sangue. Ela chegou desacordada ao hospital.>
Na tarde desta sexta, uma campanha começou a circular nas redes sociais, pedindo doações de sangue, de qualquer tipo, para a dentista, em caráter de urgência. "Quem puder, vai até o Hospital Geral Roberto Santos e realiza a sua doação em nome dela", pedia o cartaz online.>
Quem puder, vai até o Hospital Geral Roberto Santos e realiza a sua doação em nome dela.>
Larissa estava a caminho do trabalho e pegou o mototáxi em Lauro de Freitas e desceria na Rodoviária. Na altura do Trobogy, o tiroteio entre policiais e criminosos começou. Ela e o motociclista desceram do veículo. >
O tiro que atingiu a dentista foi disparado por um suspeito em fuga, segundo relatos de testemunhas. "Ele atirou de costas", relatou o mototaxista. "Ele passou correndo, e ela tentava se abaixar", disse em entrevista à TV Bahia.>
Ferida, Larissa perdeu a consciência imediatamente. Os policiais socorreram a vítima em estado grave para o hospital - ela precisou ser reanimada ao chegar à unidade. >
O tiroteio aconteceu às 7h20. O tiroteio começou na via central da avenida, no sentido Centro, poucos antes da Estação Flamboyant do metrô, e se estendeu por cerca de 300 metros até a Avenida Mário Sérgio Pontes Paiva, que dá acesso à Paralela. Na troca de tiros, um dos suspeitos foi morto pela polícia. >
Um porteiro, que prefere não se identificar, contou que pessoas que estavam na frente da guarita de um prédio correram abaixadas para dentro do local com medo de serem atingidas.>
“A gente ouviu um primeiro barulho forte e não identificou que era tiroteio. Depois, veio a rajada e o desespero começou porque todo mundo ficou no fogo cruzado. Duas moradoras que estavam na porta de sair voltaram correndo abaixadas. A gente, que também ficou com medo, se agachou também para não tomar tiro”, lembrou o porteiro.>