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Demanda represada faz lotar o primeiro dia de atendimento do Hospital Municipal Veterinário

Unidade registrou 160 atendimentos nesta terça-feira (26)

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 26 de março de 2024 às 19:31

Unidade registrou 160 atendimentos nesta terça-feira
Unidade registrou 160 atendimentos nesta terça-feira Crédito: Marina Silva/CORREIO

Cerca de 160 atendimentos foram realizados durante o primeiro dia de funcionamento do Hospital Municipal Veterinário de Salvador. A unidade registrou uma alta procura para atendimentos clínicos, exames e a realização de cirurgias. O local funciona de segunda a sexta das 8h às 17h e aos sábados, das 8h às 12h.

A unidade tem previsão de distribuir 40 fichas diariamente. No entanto, uma demanda reprimida de tutores que estavam em busca de atendimentos gratuitos para os seus pets causou um fluxo maior que o esperado. Na última segunda-feira (25), a unidade já tinha sido procurada para atendimentos de emergência.

A comerciante Nilzete Freire, 49 anos, é moradora da Liberdade. Ela foi até o bairro de Canabrava, onde está localizado o hospital, em busca de atendimento para o seu cão Marlon, 3 anos, que está com uma dermatite crônica.

“O problema começou há dois anos. Eu procurei atendimento em algumas faculdades, mas não consegui por conta do preço. Esse problema é característico da raça dele, mas se agravou depois que o antigo tutor sofreu um acidente e ficou muito tempo internado. Ele ficou deprimido e a dermatite se espalhou pelo corpo”, afirmou.

Marlon também está com uma inflamação no olho, conhecida como “olho de cereja”. É a segunda vez que ele precisa de cuidados para essa condição. Apesar da alta demanda no hospital, Nilzete conta que o fluxo seguia normalmente.

“Estava acompanhando há muito tempo esse projeto. Hoje está meio confuso por ser o primeiro dia, mas estão dando um bom atendimento a gente, está andando de uma maneira tranquila. Espero que ele seja diagnosticado e a cirurgia seja marcada”, finalizou.

Quem também esteve no local foi a autônoma Márcia Santos, 47 anos. Ela buscava um tratamento para o seu cachorro Théo, 12, que está com problemas dentários. Ela estava na posição de número 76 na fila. “Ele está há dois meses com esse problema. Os dentes estão estragados por conta da idade. Ele precisa fazer uma tartarectomia, mas o custo em outros lugares está muito alto. O pessoal do hospital falou que enquanto tiver cão, o atendimento não vai parar”, disse.

A Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (SECIS), responsável pela unidade, informou que o tratamento para dermatite crônica é paliativo com indicativo de cuidados com medicamento e acompanhamento clínico. Já a cirurgia para infecção no olho e tartarectomia só serão feitas após avaliação do médico sobre a necessidade e de quanto está afetando a saúde do paciente.

Márcia Santos e seu cachorro Théo
Márcia Santos e seu cachorro Théo Crédito: Marina Silva/CORREIO

*Com informações da repórter Larissa Almeida

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela