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Defensores definem lista tríplice para gerir a Defensoria Pública da Bahia

Firmiane Venâncio, última defensora-geral eleita, não conseguiu a reeleição

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 26 de janeiro de 2025 às 14:04

Defensores públicos estaduais escolheram Mônica Soares (ao meio), Camila Canário (à esquerda) e Laissa Rocha (à direita) para integrarem a lista tríplice Crédito: Dedeco Macedo/Defensoria Pública do Estado da Bahia

Em uma eleição com apenas um voto em branco, 426 defensores públicos estaduais definiram a lista tríplice a partir da qual será escolhido o cargo máximo de gestão da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA) dos próximos dois anos. A última defensora-geral eleita, Firmiane Venâncio, não conseguiu a reeleição por 2,50% de diferença percentual de votos para a terceira colocada. 

A eleição aconteceu na última sexta-feira (24). Cada membro da carreira pôde escolher até três candidatos. Com isso, Mônica Soares ficou em primeiro lugar, com 247 votos recebidos (26,94%), seguida por Camila Canário na segunda colocação, com 236 votos (25,74%), e Laissa Rocha em terceiro lugar, com 228 (24,86%), fechando a lista tríplice. A quarta candidata, a defensora Firmiane Venâncio, concorrente à reeleição, recebeu 205 votos (22,36%).

O andamento da votação foi acompanhado pelos eleitores em tempo real. A maioria dos defensores (88,5%) votou logo pela manhã, até por volta de meio-dia. A lista tríplice, formalizada em ata pela Comissão Eleitoral, já está publicada no Diário Oficial Eletrônico e o governador Jerônimo Rodrigues tem prazo legal de até 15 dias para fazer a nomeação.

A defensora pública Soraia Ramos, que por conta do período eleitoral está em exercício como defensora pública-geral, se manifestou após o resultado. “Parabenizo as candidatas, que o governador escolha a mais capacitada para gerir a Defensoria Pública, uma instituição democrática. Foi um processo democrático, que pela primeira vez foi composto por quatro candidatas mulheres. Desejo boa sorte à próxima DPG”, destacou

A defensora pública-geral que for escolhida será responsável por liderar e representar a Defensoria Pública, coordenando as ações e supervisionando os defensores públicos. Ela vai administrar os recursos da instituição, definir estratégias de atuação e propor políticas públicas para garantir o acesso à Justiça. Além disso, terá o papel de zelar pelo desenvolvimento profissional dos defensores e pela boa execução dos serviços, sempre com foco na população carente.