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De onde vem o peixe vendido em Salvador?

Comerciantes do Mercado do Peixe e da Ladeira da Água Brusca, em Água de Meninos, explicam origem do pescado vendido na capital baiana

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 8 de abril de 2025 às 05:30

Apesar do preço, o peixe ainda tem muita procura.
Peixe para Semana Santa Crédito: Arisson Marinho/Arquivo CORREIO

O Mercado do Peixe, no bairro Água de Meninos, em Salvador, é referência na venda de pescados da cidade. Tem pescada amarela, pescada branca, vermelho, cavala, robalo, corvina, tudo que é peixe, além dos crustáceos e mariscos. Mas, afinal, de onde vêm os peixes vendidos no centro comercial? Bom, não é unanimidade entre os vendedores, mas boa parte das mercadorias vêm da Ilha de Itaparica, do sul da Bahia, do Pará, do Ceará e de Santa Catarina.

No ponto de Marinalva dos Anjos, que trabalha no Mercado do Peixe há 22 anos, 70% dos peixes são da Ilha de Itaparica, de Ilhéus, Valença e Porto Seguro. O restante é composto por peixes de Santa Catarina, Ceará, Pará e Rio de Janeiro. “A corvina, por exemplo vem do Rio. A gente pega peixes desses locais porque a produção deles é maior. Aqui, é mais escasso”, disse.

Na peixaria gerenciada por Marcelino Augusto da Silva, localizada no pé da Ladeira da Água Brusca, os peixes têm várias origens. São, em sua maioria, do Ceará, de Santa Catarina e sul da Bahia. “A produção lá (nos locais citados) é maior e fica mais barato comprar desses lugares do que pegar na nossa costa”, explicou.

A corvina e a tainha são os peixes que vêm de Santa Catarina. No Ceará, o forte é o vermelho. Já no sul da Bahia, a predominância é das seguintes espécies: cavala, cabeçudo e pescada. Ele ainda cita que pega dois tipos de peixe do Pará: pescada amarela e pescada branca. Segundo Marcelino Augusto, ele economiza entre 20 e 30% ao pegar peixes fora da Bahia.

“Se a gente for comparar o quilo, por exemplo, um vermelho, que vendemos entre R$ 48 e R$ 50, a gente faz uma economia de R$ 10 comprando no Ceará. A produção lá é maior, os barcos, aliás, são bem maiores. Então, tem essa diferença”, disse. Marcelino ainda explica que a produção do litoral norte da Bahia só atende o consumo interno. “Só dá para os próprios bares e restaurantes de lá”, afirmou.

Viradão na Semana Santa

O Mercado do Peixe funcionará por 35 horas ininterruptas na Semana Santa. A feira abrirá às 3h da quinta-feira (17) e manterá o expediente até as 14h da Sexta-feira Santa (18).

Além do Viradão do Mercado do Peixe, o Núcleo de Abastecimento e Serviços (Nacs) Itapuã e os mercados de Itapuã e Periperi funcionarão das 6h às 18h, na quinta-feira (17), e das 6h às 13h, na sexta-feira (18). Já na Feira do Japão (Liberdade), o horário fica a cargo dos permissionários.