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Vitor Rocha
Publicado em 8 de novembro de 2024 às 05:40
Salvador, com a segunda maior baía navegável do mundo, tem atraído cada vez mais olhares e investimentos voltados ao turismo náutico, um setor que movimenta desde atividades de operação nas marinas até gastronomia, cultura e tecnologia náutica. Este ano, a capital baiana já recebeu 77 embarcações estrangeiras de 33 países, um aumento de mais de 50% em relação a 2023, segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda (Semdec).
Na abertura oficial do Salvador Boat Show, um dos maiores eventos de turismo náutico do Brasil, nesta quinta-feira (7), na Bahia Marina, o prefeito Bruno Reis anunciou que pretende implantar uma marina pública municipal, com a perspectiva de ampliar a geração de emprego e formação de mão-de-obra especializada.
Entre os entusiastas presentes na exposição do Salvador Boat Show, há sempre uma pergunta que vem à mente no planejamento para comprar uma embarcação: quanto custa manter um barco em Salvador? Dono da Z6 Náutica, empresa voltada para a manutenção de embarcações, Wallace Wicks, de 56 anos, estimou que os valores gastos para manter os cuidados podem variar de R$ 200 a R$ 35 mil.
Para o morador do bairro de Itapuã, há uma série de fatores que podem alterar o custo da manutenção, desde o modelo do barco até o local onde estará ancorado. “O custo da lancha está diretamente relacionado ao tamanho do barco e a marina onde ele fica. Esse barco que eu tenho (Farr 42) me gera um custo de R$ 3 mil. Chega nesse preço porque a gente decide guardar ele fora da água por conta de competições”, explicou. Ele acrescentou que os custos não levam em conta o gasto com combustível, por ser algo que depende do consumo de cada proprietário. “Tenho um amigo que paga R$ 35 mil de manutenção. Ele tem uma embarcação de 62 pés de comprimento (18,8 metros)”, contou.
com orientação de Perla Ribeiro