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Cosme de Farias: mais de mil alunos ficam sem aula após mortes em ação policial

Quatros escolas tiveram atividades suspensas por conta da sensação de insegurança no bairro

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 1 de agosto de 2023 às 10:35

Viaturas da polícia circulam por Cosme de Farias
Viaturas da polícia circulam por Cosme de Farias Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

As portas dos colégios no bairro de Cosme de Farias amanheceram fechadas na manhã desta terça-feira (1°). Isso porque ao menos quatro instituições de ensino optaram pela suspensão das atividades após quatro homens morrerem em troca de tiros contra agentes da Polícia Militar (PM-BA), na Rua Jaguarari, na tarde dessa segunda-feira (31).

A Secretaria Municipal de Educação de Salvador (Smed) informou que as gestões das escolas municipais Lélis Piedade, Saturnino Cabral e Olga Figueiredo suspenderam as atividades no turno matutino por conta do clima de insegurança que se formou no bairro após a mortes dos quatro suspeitos.

Com as três unidades fechadas, ao menos 458 alunos que estudam pela manhã ficaram prejudicados. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) também foi procurada para informar sobre suspensão de aulas, mas não retornou até o fechamento desta matéria.

No entanto, a reportagem apurou que o Colégio Estadual de Cosme de Farias, localizado no fim de linha do bairro, também suspendeu as atividades. Segundo dados do Censo Escolar 2022, a escola tinha 866 alunos matriculados. Em frente ao colégio, um morador, que prefere não dizer o nome, contou que os estudantes que apareceram foram orientados a retornar para casa.

"Vieram até alguns desavisados, mas precisaram voltar porque não teve aula. Eles suspendem sempre que acontece esse tipo de coisa porque o medo é de que haja resposta por parte dos criminosos. Então, é até melhor mesmo porque boa parte já não iria comparecer. Eu, se sou pai, não deixo filho meu ir estudar nesse risco", falou

De janeiro até o momento, de acordo com a Smed, 48 escolas tiveram que suspender as atividades por um ou quatro dias, dependendo da região, em decorrência da sensação de insegurança, afetando, ao todo 16.108 alunos que ficaram sem aula.