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Polícia errou: corpo encontrado desmembrado não é de professora desaparecido em Camamu

Um dia após divulgar informação sobre crime, polícia diz que corpo é de outra mulher, na verdade

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2024 às 16:16

Ariane Roma dos Santos está desaparecida desde o dia 25 de junho
Ariane Roma dos Santos desapareceu em junho Crédito: Reprodução/ Redes Sociais

A Polícia Civil confirmou nesta terça-feira (30) que o corpo desmembrado encontrado na região de Vera Cruz seria da professora Ariane Lima dos Santos, 37 anos, desaparecida desde 25 de junho em Camamu, no Baixo Sul da Bahia. No entanto, um dia depois, a assessoria da polícia divulgou que houve um equívoco e o corpo encontrado é de outra mulher. As buscas por Ariane continuam. O ex-marido dela foi preso. 

Veja a nota da polícia

Investigações e exames periciais complementares concluíram que o corpo encontrado na localidade de Pirituba, em Vera Cruz, é de Valdinéia dos Santos de Oliveira, desaparecida desde o dia 19 de julho. Assim sendo, a 5ª Coorpin/Valença se solidariza com os familiares e amigos da professora Ariane Lima dos Santos, por acreditar, baseado em vários indícios, de que o corpo em questão poderia ser o da professora. Diligências continuam sendo realizadas no sentido de localizar Ariane, vista pela última vez na cidade de Camamu.

Nas redes sociais, a família de Ariane afirmou que não foi consultada no processo de reconhecimento do corpo, e que continuará "buscando e aguardando respostas". "Não participamos do reconhecimento e não fomos chamados até o momento. Então não tem como dizer que é Ariane", disse uma familiar ao CORREIO ainda ontem.

Parte de um corpo - tronco, cabeça e membros superiores - foi achada por um caçador em uma cova rasa nas imediações da BA-001, na localidade de Jiribatuba. O corpo já estava em estado avançado de decomposição - e a polícia disse se tratar de outra desaparecida.

Os investigadores refizeram os passos da professora a partir das imagens das câmeras de segurança. Um dia depois de desaparecer, Ariane conseguiu ligar para um parente e contou que era mantida em cárcere privado pelo ex, em um sítio da região. Com essas informações, além de depoimentos de familiares, atestando que a relação do suspeito com a vítima era baseada em agressões, a Polícia Civil solicitou a prisão temporária dele, pedido atendido pela Justiça. 

Ao longo da investigação, o homem entrou em contradições. A polícia também localizou com ele objetos que podem ter sido usados no crime, como um revólver com projétil deflagrado, e uma motosserra. O material ainda vai passar por perícia. 

Ontem, a polícia disse que cães farejadores também participaram da investigação, revelando indícios de que o acusado esteve no local onde os restos mortais da vítima foram encontrados. 

Ontem, a polícia informou que o acusado vai responder pelos crimes de feminicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver, posse ilegal de arma de fogo e cárcere privado. O acusado ainda responde pelo estupro de uma adolescente em Camamu, em um crime sem relação com a morte da professora.