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Cordeiros pedem diária de R$150 para trabalhar no Carnaval de Salvador no próximo ano

Neste ano a diária foi de R$60, incluindo o transporte. Para o ano de 2024, os blocos oferecem R$80

  • D
  • Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 21:06

Os cordeiros são os trabalhadores contratados para segurar as cordas dos blocos de rua do Carnaval de Salvador
Os cordeiros são os trabalhadores contratados para segurar as cordas dos blocos de rua do Carnaval de Salvador Crédito: Arisson Marinho/Arquivo CORREIO

Os cordeiros de Salvador, contratados para segurar as cordas dos blocos de rua durante o Carnaval, querem um piso mínimo de R$150 para trabalhar na folia do ano que vem. O valor da diária foi um dos pontos discutidos nesta quarta-feira (13), na sede do MPT, durante uma reunião que reuniu representantes do Sindicorda, que representa a categoria, dos blocos de Carnaval de Salvador, Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Superintendência Regional do Trabalho (SRT).

Uma nova rodada de negociação entre empregadores e cordeiros está marcada para esta quinta-feira (14), onde eles voltarão a discutir o valor mínimo da diária. Segundo o MPT, que convocou o encontro, esse tema seguirá sendo negociado diretamente entre o Sindicorda  e as associações de blocos. Neste ano, a diária mínima foi de R$60 - incluindo transporte. Para o ano de 2024, os blocos oferecem R$80.

Outras reivindicações

Outros pontos debatidos na reunião de hoje foram a possibilidade de instalação de pontos de apoio ao longo dos circuitos para a guarda de água e lanche que devem ser entregues a cada cordeiro durante o desfile, e a fiscalização do cumprimento do termo de ajuste de conduta (TAC) que trata da contratação desses trabalhadores.

Além do MPT, que convocou o encontro, também participaram da reunião a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Conselho Municipal do Carnaval (Concar), a Associação dos Blocos de Carnaval, a Associação dos Blocos de Trio e a Central do Carnaval.

"Sempre surgem informações de eventuais descumprimentos do TAC, mas o MPT não tem recebido essas informações sob a forma de denúncia ou de relatórios de fiscalização. Por isso, pedimos que o Sindicorda e a população em geral, sempre que tomarem conhecimento de alguma situação, nos encaminhem isso pelo nosso site para que os responsáveis sejam chamados a prestar esclarecimentos", pontuou a procuradora Marina Pimenta, que coordenou a reunião.

O CORREIO tentou contato com o Sindicorda e associações que representam os blocos e trios de Salvador para comentar as negociais, mas nenhum representante foi localizado até esta publicação.