Você dá presente na Páscoa? Saiba quanto os baianos pretendem gastar

Principal data do calendário cristão, a Páscoa, assim como o Natal, é uma das épocas do ano em que mais se gasta dinheiro com presentes. Na Bahia, quem gosta de dar lembrancinhas, planeja gastar, em média, R$ 100 em 2025. Os mimos na maioria das vezes são ovos e outros tipos de chocolate em geral, mas também podem ser colombas pascais, produtos artesanais e artigos religiosos.

O valor médio é apontado por um levantamento realizado pela TIM entre os dias 10 e 16 de março deste ano. O estudo recebeu mais de 3 mil respostas de clientes de todo o estado e também demonstrou que 80% deles darão presentes nas celebrações da Páscoa deste ano, que será comemorada no dia 20 de abril.

A operadora de caixa Iraci Costa até pensou em gastar exatamente esse montante para distribuir recordações para as crianças da família, mas segundo ela, a conta deve ultrapassar esse valor neste ano. “Eu pretendo não gastar muito, mas pelo que eu estou vendo será mais de R$ 100. Porque é neto, é filha, é afilhado. A gente quer gastar um valor, mas a gente sempre passa um pouquinho”, conta.

O segurança João Faustino não planejou exatamente quanto deseja gastar, mas concorda que a conta sempre aumenta no momento das compras. “A gente pensa em não gastar tanto, mas quando chega na hora sempre gasta mais. Planejei assim de R$ 200, R$ 250 por aí”, projeta.

A pesquisa também mostra que em 2025, mais consumidores estão dispostos a garantir seus presentes antecipadamente do que em relação ao ano passado, quando 63% deles esperavam pelas ofertas após a Páscoa para fazer suas compras, neste ano, esse número caiu para 32%.

Iraci disse que deve seguir a tradição de ir às lojas antes do dia 20. “Geralmente eu compro antes. Compro o que der para comprar. E quando termina a Páscoa, se tiver um preço mais em conta, eu vou às lojas também”, diz.

Outro ponto do estudo foi a preferência pelos pagamentos em PIX ou dinheiro físico, essas formas de pagar lideram entre 50% dos entrevistados. Para o consultor financeiro Raphael Carneiro, além da praticidade, essas formas de pagar são mais populares porque encerram a compra ali mesmo, sem despesas posteriores, como acontece com as compras no crédito. “Você não gasta o que você não tem, como é no caso do cartão de crédito. Então ele é muito importante porque ele permite que as pessoas tenham um limite também no gasto”, explica.

A educadora Carmen Amorim costuma comprar das três maneiras, mas ultimamente tem usado mais o cartão. “Porque, às vezes, tem a ver com o período, a época que você está comprando. Se for uma coisa de pouco valor, eu vou pagar no Pix,. Se for uma coisa de maior valor, aí já vai para o cartão”, detalha.