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Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2023 às 12:24
O maestro e violinista Cláudio Cruz, deverá assumir o cargo deixado por Carlos Prazeres na Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), com a saída do oboeista da regência da orquestra. O maestro Carlos Prazeres já havia descartado a possibilidade de permanecer na Osba caso o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) vencesse o edital para comandar a orquestra, o que aconteceu. O resultado do edital foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta (12). >
Cruz é violinista, maestro e começou como solista com apenas 12 anos. Aos 15, tornou-se um dos spallas (primeiro-violino) da Orquestra Jovem da Funarj (Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro). >
Filho de João Pereira Cruz, fabricante baiano de violinos nascido em Andaraí, na Chapada Diamantina, Cláudio, aos 18 anos, ingressou na Osesp (Orquestra do Estado de São Paulo), a convite do Maestro Eleazar de Carvalho.>
Três anos depois, aos 22, tornou-se spalla da orquestra, cargo que ocupou até 2014. Em toda carreira como músico, Cruz recebeu importantes prêmios, como o Grammy Awards, Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Artes. >
Em 2001, virou Regente e Diretor Musical na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, ficando à frente do projeto durante oito anos. Depois, foi Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos. >
Entre 2012 e 2015, Cláudio teve grande importância na música brasileiroa. Ele foi Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos. Além disso, a orquestra realizou grandes concertos no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington, nos Estados Unidos.>
Com o trabalho envolvendo jovens pelo Brasil, Cláudio conseguiu se aproximar do Neojiba. Há alguns anos, Cruz regeu o Osba, sendo convidado pelo Ricardo Castro a acompanhar um ensaio da Orquestra 2 de Julho. >
Ao longo dos anos, acompanhou com admiração o crescimento do Neojiba em várias cidades da Bahia, além da realização das turnês pela Europa e a participação em importantes festivais internacionais. Em 2020, foi convidado a reger a orquestra, e ficou novamente surpreso com a seriedade, o respeito e a dedicação aos jovens e ao ensino profissional da música, possibilitados pela eficiente administração do programa. >
O maestro, que aceitou o convide do Idsm para participar como diretor artístico, acredita que a riqueza cultural da Bahia poderá ser um grande veículo para a gestão artística. Ele foi um dos idealizadores do SIDE, o Setor de Integração, Diversidade e Educação na Orquestra Sinfônica da Bahia, importante iniciativa que poderá integrar ainda mais a Osba à sociedade, fomentando intercâmbios e troca de conhecimentos.>