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Conheça 10 dicas para curtir a Festa de Iemanjá por quem entende do assunto

Evento será realizado neste domingo (2)

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 18:00

No 2 de Fevereiro, a tradicional festa de Iemanjá
No 2 de Fevereiro, a tradicional festa de Iemanjá Crédito: Foto: Robson Mendes/Arquivo CORREIO

Faltam apenas dois dias para a festa que celebra Iemanjá, também conhecida como protetora dos mares e Rainha das Águas. Todos os anos, ela mobiliza a ida de milhares de pessoas às ruas do Rio Vermelho, onde convencionou-se celebrar o dia da orixá. Na madrugada do dia 2 de fevereiro, muitas horas antes de o dia raiar, já é possível encontrar pessoas pela orla do bairro, carregando consigo oferendas e levando pedidos para a divindade.

Quando os primeiros raios solares dão sinais de aparecer, é hora da Alvorada de Fogos, que dá início aos festejos no local. É uma manhã e uma tarde inteiras de banho de cheiro, flores, rezas, música, álcool, encontros e paquera – não necessariamente nessa ordem e nem sempre ao mesmo tempo, mas é certo cada coisa acontecer.

Para auxiliar quem vai para a festa no próximo domingo (2), o CORREIO buscou a ajuda dos influencers Caio Costa (@avidaemsalvador) e Iuri Barreto (@soteropobretano), do historiador Adson Brito do Velho (@adsonbritodovelho) e do chef Jefter Ribeiro, adorador de Iemanjá.

Todos eles vivem a vida na cidade e são figurinhas carimbadas no festejo. Eles elaboraram uma lista com dez dicas para curtir a celebração popular, que incluem desde locais para deixar a oferenda até informações sobre o melhor horário de chegar para evitar muita agonia. Confira abaixo:

1) Vá cedo

Para quem tem disponibilidade, o melhor horário para ir à festa é cedo. E quando é cedo? Antes da 5h da manhã, para conseguir encontrar um bom local para ver de perto a Alvorada de Fogos, segundo recomenda o historiador, professor de História e escritor Adson Brito do Velho. Se não der para ir tão cedo, outro horário recomendado é por volta das 9h.

2) Não vá de carro

A menos que seja indispensável, não vá de carro. A dica é de Caio Costa, que lembra que, desde 22h do dia 1º de fevereiro, o trânsito estará bloqueado e só será possível encontrar vaga longe da rua da festa. Se não for passar a madrugada, é recomendado pedir um aplicativo de transporte antes das 5h30, senão a chance de ficar no engarrafamento é grande.

Iuri Barreto chama atenção para as mudanças de trânsito. Para ter um acesso mais tranquilo, a dica é pegar o cruzamento da Rua Lucaia com a Av. Vasco da Gama. Lá, é só descer a Rua Conselheiro Pedro Luiz e virar na esquina da Vila Forma para encontrar o epicentro da festa.

3) Dê presente sustentável

Agradar sem agredir. Esse é o lema do chef Jefter Ribeiro, que lembra que o presente para Iemanjá deverá ser sustentável. Ou seja, flores somente naturais e sem embalagens plásticas. Os balaios podem ser decorados com materiais de fácil decomposição. O ideal é evitar tecidos sintéticos e colas de silicone. E nada de garrafas de vidro no mar. Basta despejar o perfume e jogar o resíduo no lixo.

4) Paquere no Largo de Santana

Do meio da tarde em diante, o Largo de Santana é uma boa pedida para sentar para beber e paquerar. O local tem diversas opções gastronômicas e uma vista bacana da orla do Rio Vermelho. A dica é de Caio Costa.

5) Se hidrate e use protetor solar

Essa dica já é velha, mas permanece útil. O chef Jefter Ribeiro reforça que é preciso beber bastante água durante o dia e usar protetor solar, porque o calor vai estar ainda mais intenso pela concentração de pessoas.

6) Guarde o celular na doleira

"Attenzione Pickpocket": em Salvador, Roma ou Barcelona, qualquer aglomeração de gente em espaço público é um convite para furtos. Leve doleira, não ande com celular na mão e vá para a festa em operação de Carnaval. Iuri Barreto lembra que festa de largo não é passeio em shopping.

7) Caminhe pela orla e pare para comer moqueca

A dica do historiador Adson Brito é caminhar pela orla para apreciar a vista e, na hora do almoço, aproveitar para degustar uma moqueca de peixe em um dos restaurantes do Rio Vermelho. Se preferir algo mais leve, um acarajé cai bem também.

8) Vá atrás dos melhores lugares para deixar as oferendas

Segundo Caio Costa, é possível deixar as oferendas na Casa de Iemanjá, na beira do mar ou nos balaios que estarão na saída dos barcos para entregar os presentes no alto mar, por volta das 16h. A recomendação de Adson Brito, no entanto, é que quem tem fé enfrente a fila para chegar à Casa de Iemanjá e se conectar com a ancestralidade.

9) Vai tirar foto? Peça licença

Iuri Barreto alerta que é preciso pedir licença e autorização antes de sair registrando imagens das pessoas. Ele lembra que, antes de mais nada, a festa é um momento de fé e celebração, e não um espetáculo para as redes sociais. Mas, se quiser caprichar na foto, a ‘manha’ é parar em frente à Casa de Iemanjá e pegar toda a multidão que está na praia na hora de fazer uma selfie, conforme aconselha Caio Costa.

10) Aproveite outros pontos além da praia

A Rua Fonte do Boi e a Praia da Paciência são dois locais que valem a visita. Iuri Barreto ressalta que o Rio Vermelho inteiro se transforma durante a festa de Iemanjá, logo, é uma oportunidade para circular a pé pelo bairro.