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Comoção: familiares passam mal em enterro de menina morta pelo vizinho em Pernambués

Samu foi acionado para atender a mãe da criança

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 24 de julho de 2024 às 11:21

Enterro de Aisha Vitória aconteceu nesta quarta-feira, no  Cemitério Ordem 3ª de São Francisco
Enterro de Aisha Vitória aconteceu nesta quarta-feira, no Cemitério Ordem 3ª de São Francisco Crédito: Maysa Polcri/CORREIO

A despedida de Aisha Vitória Santos da Silva, menina de 8 anos encontrada morta com sinais de violência em Pernambués, marca um dia que jamais será esquecido. Familiares, amigos e vizinhos da garota lotaram o Cemitério Ordem 3ª de São Francisco, na Baixa de Quintas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a mãe da menina, que teve um pico de pressão alta no local.

A despedida acontece um dia após o corpo de Aisha Vitória ser encontrado a poucos metros da casa onde morava com a família. Na terça-feira (24), Joseilton Souza da Silva, de 43 anos, vizinho da vítima, foi preso após confessar o ter matado a menina. Ele passará por audiência de custódia na quinta-feira (25), às 9h30.

O corpo foi velado, inicialmente, na Igreja Batista Nova Jerusalém, em Pernambués. Por volta das 9h, o corpo da menina foi levado ao cemitério, na Baixa de Quintas. A mãe, Lívia, foi uma das primeiras a chegar, abalada e amparada por familiares. Ela não quis conversar com a imprensa e chegou a desmaiar durante a cerimônia. Três ônibus levaram moradores de Pernambués para o sepultamento.

Emocionado, o pai de Aisha Vitória falou rapidamente antes do enterro. Rogério Gomes da Silva disse esperar que o homem que confessou o crime seja punido. "Ela era só uma criança. [A justiça] tem que ser feita não só pela minha família, mas para de outras pessoas. Sei que não foi a primeira, nem a única. A justiça dos homens é falha, mas eu estou me apegando na justiça divina", desabafou.

Família de Aisha Vitória durante velório
Família de Aisha Vitória durante velório Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

A reportagem não foi autorizada, pela família, a se aproximar da capela do cemitério. Mesmo de longe, foi possível ouvir gritos desesperados e louvores. O velório seguiu até às 11h, quando o corpo da vítima foi enterrado sob aplausos e protestos.