Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Comércio baiano projeta faturamento de R$ 16 bilhões no mês da Black Friday

Projeção de aumento é de 9% em comparação ao ano passado, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA)

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 16:03

Avenida Sete de Setembro fluiu com tranquilidade
Avenida Sete de Setembro  Crédito: Arisson Marinho/ CORREIO

O comércio varejista da Bahia projeta um faturamento de R$ 16 bilhões em novembro, mês da Black Friday, o que representa um crescimento de 9% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os setores de Móveis e Decoração e de Farmácias e Perfumarias terão um maior destaque, com um crescimento de 16% e 15% nas vendas, respectivamente. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA).

“São dois setores com características diferentes: um mais essencial e o outro com produtos mais caros. No entanto, dada a maior capacidade de consumo das famílias, por meio de emprego e crédito, ambos devem se beneficiar no mês de novembro”, pontua o consultor econômico da Fecomércio BA, Guilherme Dietze.

No comparativo anual, o setor que mais chama atenção no período é o de Eletrodomésticos e Eletrônicos, que ter um crescimento de 10%. Segundo um estudo recente da Fecomércio BA, os produtos mais comprados por consumidores residentes no Estado por meio do e-commerce são exatamente os desse segmento – os smartphones, por exemplo, lideram a lista.

Ainda figuram para a alta no mês as atividades: supermercados (9%), Outras Atividades (4%) e Vestuário, Tecidos e Calçados (3%).

De acordo com o consultor econômico da Fecomércio, a conjuntura do atual cenário está favorável para o aumento no faturamento do comércio baiano. “Há uma massa de rendimento, que significa dinheiro disponível para as famílias, no maior volume da história. Há uma taxa de desemprego e uma inflação controlada, o que permite um ganho no poder de compra”, complementou Dietze.

O número de empregados formais é superior ao do ano passado e, com os preços mais baixos, esses recursos farão a diferença nas vendas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2,86 milhões de baianos estavam empregados formalmente no segundo trimestre de 2023. No mesmo período desse ano, o número é de 3,11 milhões. Isso representa um aumento de 9%.

O 13º salário também influencia no aumento. Isso porque, neste ano, a injeção da primeira parcela acontecerá até o dia 30 de novembro. “Portanto, as projeções otimistas estão baseadas no histórico recente das vendas do varejo e nas condições financeiras das famílias, que apresentam mais emprego, renda e crédito. Isso servirá como um excelente termômetro para as vendas de Natal, que não competem com a Black Friday”, explicou Guilherme.

Por outro lado, o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas-BA) projeta um aumento acima de 10%, além de uma expectativa de geração de mais de 15 mil de empregos temporários. “A Black Friday passou a ser uma data de grandes ofertas e possibilidades de preços convidativos, e que faz o consumidor antecipar suas compras de dezembro”, disse o presidente do Sindilojas-BA, Paulo Motta.

*Com orientação da subeditora Carol Neves