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Comece agora: 10 formas de prevenir o Alzheimer

Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer é celebrado nesta quinta-feira (21)

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 21 de setembro de 2023 às 05:15

Dicas podem ajudar
Dicas podem ajudar Crédito: Shutterstock

Os sinais de que um paciente desenvolverá Alzheimer começam a aparecer no cérebro cerca de 25 anos antes dos primeiros sintomas. Apesar de não terem causa definida, existem ao menos dez atitudes que, se colocadas em prática o quanto antes, ajudam a prevenir o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. O Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, celebrado nesta quinta-feira (21), chama atenção para esses fatores.

O Alzheimer, cuja expressão mais conhecida são os esquecimentos sistemáticos, é causado pela perda progressiva de neurônios a partir do acúmulo de duas proteínas (tau e beta-amiloide) no cérebro. O Ministério da Saúde estima que existam 1,2 milhão de casos no Brasil, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. No mundo, são cerca de 35,6 milhões. Os sintomas ligados à memória e lucidez costumam afetar idosos a partir dos 65 anos.

“Tão importante quanto falar da doença já instalada, é falar sobre os fatores de riscos e sobre a prevenção. Hoje sabemos da importância de se ter uma vida saudável em todos os sentidos, tanto da alimentação e da atividade física, como nas questões da saúde mental”, afirma Beila Carvalho, gerontóloga e diretora da Associação Bahiana de Parkinson e Alzheimer (ABaPaz).

Não há cura para o Alzheimer e os medicamentos disponíveis aliviam os sintomas e ajudam os pacientes a terem uma maior qualidade de vida. Estudos recentes publicados em revistas científicas consagradas alertam para a importância do estilo de vida saudável para evitar o desenvolvimento de demências. "Tudo que é bom para o coração, também vale para o cérebro", pontua o médico Leonardo Oliva, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 

1. Estimular o cérebro

A estimulação cognitiva é importante para o treino das funções cerebrais já comprometidas e também ajuda a controlar os sintomas da doença. Aprender um novo idioma ou instrumento, fazer palavras cruzadas e ter o hábito da leitura são formas de estimular o cérebro.

2. Evitar o tabagismo

Um estudo realizado pela Baycrest, hospital de pesquisa e ensino para idosos no Canadá, aponta que não fumam têm saúde cerebral semelhante a pessoas com 10 a 20 anos mais jovens do que aqueles que possuem o tabagismo como fator de risco. A pesquisa foi publicada na revista Alzheimer e Demência: Diagnósticos, Avaliação e Monitoração da Doença no ano passado.

3. Tratar o diabetes

A hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), condição encontrada durante o tratamento de pacientes com diabetes, contribui com a neurodegeneração do cérebro. Por isso, é importante que os pacientes sejam acompanhados por especialistas.

4. Controlar a pressão alta

Adultos que não controlam a pressão arterial têm mais risco de desenvolver quadros de demência na velhice. A doença provoca atrofia no cérebro a longo prazo e aumenta o risco de Alzheimer, segundo estudo publicado no The Journal of the American Medical Association.

5. Alimentação saudável

Uma pesquisa recente aponta para a relação entre moléculas produzidas pelos microrganismos do intestino e a Doença de Alzheimer. “Melhorando a alimentação, reduzindo o consumo de proteínas e produtos industrializados, e aumentando a ingestão de vegetais, as pessoas já reduzem os efeitos da desregulação do organismo”, diz o neurologista Italo Almeida. O estudo foi publicado por cientistas do LSU Health New Orleans Neuroscience Center.

6. Manter o corpo ativo

As diretrizes mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica por dia. Isso significa, ao menos, 30 minutos de caminhada cinco dias por semana.

7. Evitar o consumo exagerado de álcool

De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), consumir quantidade acima de duas doses de álcool por dia configura risco de perdas cognitivas. Uma dose representa 14 gramas de álcool: 350 ml de cerveja e 150 ml de vinho.

8. Evitar o isolamento social

O isolamento social tem um papel significativo para a progressão do Alzheimer. A interação social e o convívio regular com familiares e amigos contribuem para manter o cérebro ativo.

9. Cuidar da audição

A deficiência auditiva está associada à baixa reserva cognitiva (capacidade de resistência do cérebro a lesões), aponta a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Além de contribuir para o isolamento do idoso. Por isso, não é recomendável o uso contínuo de fones de ouvido.

10. Evitar traumatismos cranianos

Acidentes ou esportes que causem pancadas na cabeça devem ser evitados, uma vez que os traumas podem causar lesão na massa encefálica, o que aumenta o risco de demência.