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Wendel de Novais
Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 09:13
Apesar de vídeos mostrarem dois ônibus atravessados nas ruas de Tancredo Neves na tarde de segunda-feira (10), a ação, que motivou a suspensão das linhas e transferências para o Cabula VI, foi planejada para ser ainda maior. Em três pontos diferentes, integrantes armados do Comando Vermelho (CV), que já se espalhou pelo bairro, chegaram a parar cinco ônibus para queima.>
Sem citar o grupo criminoso, o Tenente Coronel Luciano Jorge, que comanda a 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), confirma a ação criminosa que mirava os veículos de transporte coletivo. Segundo ele, ação foi organizada e só não aconteceu por conta de um alerta geral para os policiais da região.>
“A gente vinha mantendo o policiamento intensificado nessa região, temendo uma manifestação violenta, que terminou acontecendo. O grupo criminoso local fez bloqueios com os ônibus. Um na curva da morte com dois ônibus, um ônibus no Arvoredo e dois ônibus em pontos diferentes da Rua Bahia”, fala o Tenente Coronel, que emitiu alerta durante a ação.>
Jorge detalha ainda que o grupo tinha como objetivo interceptar mais dois pontos do bairro. “Tinha mais dois pontos que estavam no policiamento que a gente conseguiu evitar, um no Largo do Anjo Mal e outro na Estrada das Barreiras”, relata ele, afirmando que o grupo teria se aproveitado de uma manifestação para atacar os veículos e prejudicar a circulação de transporte público no bairro.>
Além de render rodoviários e retirar passageiros dos ônibus, homens armados levaram as chaves dos veículos, fazendo com que alguns dos ônibus fossem empurrados por policiais. Apesar do histórico recente de ataques e queima de ônibus, essa é a primeira ação criminosa em que diversos ônibus são atacados por integrantes de facção com o intuito de queimá-los.>