Com ingressos esgotados, Olodum faz show solidário com verba revertida para população gaúcha

Evento aconteceu na tarde deste domingo (7), no Pelourinho

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  • Brenda Viana

Publicado em 7 de julho de 2024 às 21:57

Olodum na Tereza Batista
Olodum no Largo Tereza Batista Crédito: Brenda Viana / CORREIO

"Olodum é amor, é pela vida e nada mais justo do que reunir todos os povos para ajudar quem precisa." Essas são as palavras de Gilmário Marques, percussionista há 40 anos do grupo que fez o show beneficente na tarde deste domingo (7), em Salvador, em prol da população gaúcha.

Gilmário Marques
Gilmário Marques Crédito: Brenda Viana / CORREIO

Com casa lotada e ingressos esgotados, a verba arrecadada será destinada às vítimas das enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul e que começaram em abril deste ano. Presidente do grupo, Jorginho Rodrigues, reforçou ao CORREIO que julho é sempre um mês bom para o Olodum e, desta vez, o ensaio tem um propósito humano.

"Nós fizemos esse evento com muito carinho, com amor, com a intenção de ajudar sempre as pessoas, porque é um ajudando o outro. É uma experiência que estamos tendo agora, podendo fazer outras vezes com o intuito de sempre ter a oportunidade de fazer o bem, não só para o Rio Grande do Sul, mas para o resto do Brasil", diz.

Jorginho Rodrigues, presidente do Olodum
Jorginho Rodrigues, presidente do Olodum Crédito: Brenda Viana / CORREIO

A ex-vocalista da Timbalada Patrícia Gomes também esteve em cima do palco do Largo Tereza Batista, relembrando a época em que era dos vocais de um dos maiores grupos negros da Bahia.

E curtindo o show estava Jorge Juiz, mais conhecido como Guga Olodum, de 51 anos, e fã do grupo há "apenas" 37 anos. O amor pela banda está marcado não só no coração, mas também na pele, onde exibe com orgulho as duas tatuagens em cada ombro.

"Eu tocava na banda Bombari e ficava sempre por aqui no Pelourinho e, a partir daí, o amor foi crescendo, vendo a percussão tocar, enfim. Isso há 30 anos. Meu sonho, na verdade, é poder viajar para fora do país para acompanhar o Olodum em alguma turnê, ainda não posso financeiramente, mas um dia eu vou", promete.

Guga Olodum e Edirlene Machado
Guga Olodum e Edirlene Machado Crédito: Brenda Viana / CORREIO