Colégio Militar: estudantes planejavam estupro coletivo de colegas

Alunos ainda vendiam os conteúdos pornográficos por R$ 50

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 30 de setembro de 2024 às 09:00

Colégio Militar de Salvador
Colégio Militar de Salvador Crédito: Divulgação

Quem acompanha o escândalo recente no Colégio Militar de Salvador (CMS) só viu a ponta do iceberg. Além de usarem inteligência artificial para manipular imagens de 17 alunas em conteúdos pornográficos, estudantes do 8º ano vendiam as fakenews entre eles por R$ 50. E o pior está por vir: “Para mim, a parte em que planejavam estupro coletivo é bem pior que os nudes em si. Pq as fotos são montagens, mas e as fala? (sic)”, diz o pai de umas das alunas em um print.

A instituição apura os fatos, mas os pais das vítimas dizem que os acusados foram apenas trocados de turma. Para uma intuição que existe há 67 anos, e que tem como missão “valores, costumes e tradições do Exército Brasileiro, visando a assegurar a formação do cidadão e despertando vocações para a carreira militar”, não pode simplesmente resolver o problema desta forma.

Colégio Militar: estudantes planejavam estupro coletivo de colegas
Colégio Militar: estudantes planejavam estupro coletivo de colegas Crédito: Divulgação

Olha quantos desvios de conduta! “Passar pano” é ignorar que estes jovens serão os nossos militares de amanhã. O que começa errado, termina errado. 

Confira outros assuntos na coluna Insegurança