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Circo Picolino encerra festival com festa e celebração da arte circense

Artistas, crianças e curiosos aproveitaram o dia para se divertir e celebrar as 39 edições

  • H
  • Heider Sacramento

Publicado em 15 de dezembro de 2024 às 19:33

Artistas circenses se apresentaram no festival, que continua após 39 anos de história Crédito: Marina Silva

O picadeiro se transformou em um cenário mágico, onde a arte circense e a curiosidade das crianças se misturaram em uma explosão de diversão no último dia do festival “Viva o Circo”, realizado neste domingo (15) no Circo Picolino, em Pituaçu, Salvador,. Malhas e bambolês se espalhavam pelo espaço enquanto os pequenos exploravam e brincavam, dando o tom de um evento que celebrou os 39 anos de história da instituição.

As crianças aproveitaram a oportunidade para explorar o ambiente e se divertir no picadeiro. Com os equipamentos ajustados para sua altura, a diversão foi garantida, marcada por acrobacias e muita empolgação. A pequena Laura Souza, de 8 anos, contou com entusiasmo que conseguiu realizar uma manobra pela primeira vez e comemorou a conquista como um momento único."Consegui usar o bambolê pendurado e foi muito divertido! Já tinha tentado outras vezes, mas sempre caía no colchão. Agora, finalmente consegui completar, estou muito feliz!", comemorou.

O clima de confraternização e celebração da arte circense na 39ª edição do festival contagiou todos que decidiram aproveitar o dia repleto de atividades oferecidas pelo Picolino. Sandra Silva, estudante, artista circense e cadeirante, compartilhou como sua experiência no Circo Picolino tem sido uma verdadeira fonte de aprendizado e crescimento. "Isso é muito importante para mim, porque além de conhecer novas pessoas, posso trocar experiências valiosas. Hoje, me senti mais confiante para formar uma dupla e criar figuras em conjunto, algo novo para mim, já que estou acostumada a trabalhar sozinha no aparelho", disse.

Sandra começou a praticar a arte circense por conta de um dos professores do circo e ela celebra cada aprendizado no picadeiro com um momento de cura. “Comecei com um professor, mas depois participei das aulas aqui no circo, e é muito bom porque tem a troca com as pessoas, esse contato no picadeiro. Circo é família! É meu momento de cura”, explicou.

A empresária Barbara Colzato trouxe os filhos Guilherme e Giovanna para conhecer as modalidades Crédito: Marina Silva

A comemoração foi uma verdadeira festa de integração, onde artistas circenses, residentes do Circo Picolino e o público se uniram em um ambiente de alegria, troca de experiências e acessibilidade, tornando as artes do circo ainda mais próximas de todos. A empresária Barbara Colzato já participava das atividades do circo, ela aproveitou o último dia do festival para apresentar aos filhos a arte circense, que faz parte de sua vida desde a infância.“Foi um domingo espetacular para a gente. Ter essa opção em um domingo, de trazer as crianças para participar dessa vivência, com atividade física, contato com outras crianças e com a arte do circo, foi maravilhoso. Acredito que precisamos valorizar cada vez mais a arte circense e o que há de raiz na nossa cidade. As crianças amaram conhecer”, afirmou, enquanto aproveitava a pausa nas atividades para saborear a feijoada oferecida pelo circo.

Para a coordenadora do Circo Picolino, Luana Tamaoki, o espaço desempenha um papel fundamental na cultura local e, segundo ela, o objetivo é atrair mais pessoas para conhecer as atividades oferecidas no local. “O Circo Picolino está agora com 39 anos, são 39 edições do festival. Começou como uma festa de encerramento e mostra para os alunos, mas foi se transformando ao longo do tempo. A escola foi mudando, se profissionalizando, e já tivemos diversos formatos. Este ano, tivemos essa virada, com uma nova gestão, reforma do espaço, e, agora que a casa ficou pronta, estamos nos organizando aos poucos para receber mais gente”, contou.

A coordenadora destacou que o festival teve como objetivo abrir as portas do Picolino para outros grupos. “Queríamos trazer para o ‘Viva O Circo’ outros grupos de diferentes espaços, outros alunos, uma mistura de níveis e atividades. O espaço do Picolino é muito amplo, e nossa ideia é receber mais pessoas daqui para frente”, explicou.

Programação intensa

Nos dias que antecederam o encerramento do festival, a programação do Circo Picolino foi repleta de atrações vibrantes. Na sexta-feira (13), o público foi presenteado com o encantador espetáculo "Os Saltimbancos", além da Mostra das Oficinas Picolino, que exibiu as incríveis habilidades dos alunos e artistas em tecido acrobático, lira e acrobacia de solo. Já no sábado (14), o picadeiro se transformou em um espaço de inovação, com a performance de realidade virtual "Invertido" e um emocionante espetáculo de variedades circenses, protagonizado pelo Espaço Núcleo de Circo.