Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Cerca de 120 bombeiros baianos se inscreveram para ajudar na tragédia do Rio Grande do Sul

Foram 25 vagas e o grupo partiu nesta quarta (15)

  • Foto do(a) author(a) Gil Santos
  • Gil Santos

Publicado em 15 de maio de 2024 às 16:00

Equipes vão ficar à disposição do comando gaúcho Crédito: Arisson Marinho/ CORREIO

A tragédia provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul causou uma comoção nacional e uma mobilização de bombeiros em todo o país. Na Bahia, cerca de 120 militares fizeram a inscrição para participar das buscas e salvamentos. Nesta quarta-feira (15), o segundo contingente com 25 profissionais partiu para o Sul. Eles vão render os 23 colegas que estão ajudando os gaúchos há 15 dias.

O comandante da operação, coronel Aloísio Fernandes, embarcou com a tropa no final da manhã. Ele contou que foi preciso fazer uma seleção, porque o número de vagas é limitado devido à logística, mas afirmou que o Corpo de Bombeiros não descartou a possibilidade de enviar um terceiro contingente para atuar na tragédia.

"Quando anunciamos que iríamos participar da missão no Rio Grande do Sul nós tivemos uma quantidade muito grande de profissionais bombeiros militares voluntários a participar. Com o nome na lista foram entorno de 120 bombeiros. Houve também muitos que manifestaram interesse, mas que entenderam que ainda não era o momento e, por isso, não colocaram o nome na lista", explicou o coronel.

Ele contou que a seleção levou em consideração a experiência dos profissionais e fez uma reunião com a tropa no 3° Batalhão de Bombeiros Militares, na região do Iguatemi, antes de partirem. Dez militares seguiram por terra, em três picapes, e outros 15 foram de avião, levando os equipamentos. A sargento Eliane Dias, que já foi policial militar e há 17 anos é bombeira, também é mãe de um menino de 10 anos, e contou por que resolveu participar da operação.

"Fui convidada pelo Comando por ter experiência em busca e salvamento e me senti honrada em poder participar. A gente vê que as pessoas estão doando alimentos, água, roupas e fazendo outros esforços para ajudar, é um sentimento nacional e a minha maneira de ajudar é essa, participando das buscas", contou a sargento enquanto preparava o equipamento para viajar.

O número de mortos na tragédia está em 149, e há mais de 600 mil pessoas fora de casa. Nesta quarta-feira, o nível do lago Guaíba começou a baixar. Segundo os especialistas, depois de atingir o nível máximo de 5,25 metros na terça-feira (14), a tendência é que, agora, ele baixe de forma lenta e gradual. A situação ainda é crítica e a cidade de Guaíba, que fica às margens do lago, ordenou a evacuação imediata de dois bairros por causa do risco de inundações.