Celebração da ancestralidade negra na Concha Acústica

Evento aconteceu nesta terça-feira (21) e trouxe atrações como Banda Didá e Ilê Aiyê

  • Y
  • Yasmin Oliveira

Publicado em 21 de novembro de 2023 às 22:14

Banda Didá foi a penúltima apresentação na noite desta terça-feira (21)
Banda Didá foi a penúltima apresentação na noite desta terça-feira (21) Crédito: Ana Lúcia Albuquerque/CORREIO

Para celebrar o Novembro Negro, suas raizes e ancestralidades, aconteceram na Concha Acústica apresentações do Bando de Teatro Olodum e shows de Cortejo Afro, que recebeu Tonho Matéria como convidado; Ilê Aiyê, com participação de Dão e Ana Mametto; Banda Didá e Yayá Muxima nesta terça-feira (21).

O ator Sulivã Bispo, com a personagem Koanza, foi o mestre que conduziu a celebração. “Revolucionário é a palavra-chave desta noite. É muita ancestralidade viva nessa grande terra”, disse.

Embaixador de Camarões, Martin Mbeng, representou os 17 embaixadores africanos que estão na Bahia
Embaixador de Camarões, Martin Mbeng, representou os 17 embaixadores africanos que estão na Bahia Crédito: Ana Lúcia Albuquerque/CORREIO

Representando os 17 Embaixadores Africanos, Mbeng, Embaixador de Camarões ressaltou “o evento que vocês estão celebrando essa noite é muito importante para nós, porque o movimento que começou com Zumbi dos Palmares acontece todos os dias. Nós somos inspirados pela energia da Bahia, aprendi hoje que aqui também tem dendê. Somos conectados pela história, geografia, cultura e pela culinária”

A banda Didá, a primeira banda formada por mulheres a tocar samba reggae, foi uma das últimas a se apresentar na Concha Acústica, representando a força feminina na música. “O canto da cidade” uniu as vozes da Concha Acústica e o público se levantou para se juntar as músicas na canção.

“Sou paulista, mas é muito importante estar onde tem mais pretos fora da África. Eu tinha que vir pelo peso e importância que esse evento representa, ter mais pretos em local de poder é essencial” disse Gabriel Cândido, que veio para o Afropunk e aproveitou o penúltimo dia da viagem para celebrar o Dia da Consciência Negra na Concha Acústica.

*Com orientação da subeditora Monique Lôbo