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CCR Metrô é acionada por indenização de R$ 1 milhão por omissão em caso de intolerância religiosa

Defesa da vítima sustenta que seguranças da empresa foram omissos em prestar socorro durante agressões

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 28 de junho de 2024 às 11:30

Homem gritava e apontava para mulher em metrô
Homem gritava e apontava para mulher em metrô Crédito: Tobias Muniz

A CCR Metrô foi acionada em uma ação indenizatória de R$ 1 milhão por conta do caso de intolerância religiosa no metrô de Salvador. A ação, que teve a primeira audiência nesta sexta-feira (28) no Fórum Ruy Barbosa, é movida pela defesa da vítima, que sofreu agressões verbais e uma tentativa de agressão física em um dos vagões do metrô. Quem confirma o valor é o advogado Bruno Moura, que representa a mulher que foi vítima.

"Pedi o valor da causa em R$ 1 milhão", afirma o advogado. Ele argumenta que o crime trouxe prejuízos ainda existentes. "Até hoje, minha cliente não consegue se sentir segura no metrô. Até hoje, ela tem sofrido com esse abalo psicológico advindo desse momento porque o rapaz foi pra cima dela para agredi-la. Então, buscamos um valor a título de indenização pelos transtornos e sofrimento causados pela empresa, a partir dos seus prepostos", afirma Bruno.

Quando cita 'prepostos', o advogado se refere aos seguranças presentes no metrô no momento do crime. Ele detalha, além de sua cliente, outros passageiros buscaram os seguranças no momento do ocorrido e nada foi feito por eles. Ainda assim, declara que a CCR apresentou argumentação contra o pedido feito por eles na Justiça.

"Em contestação, a CCR Metrô tenta se esquivar da sua responsabilidade. Todavia, a gente já juntou uma impugnação contra o que foi argumentado pela CCR, pela empresa. Afinal, de contas, existe essa responsabilidade objetiva a partir do momento em que os seguranças da CCR metrô se esquivam da responsabilidade inerente à sua atividade", fala Bruno.

A audiência acontece na 8ª Vara das Relações de Consumo do Fórum Ruy Barbosa.

A CCR Metrô foi procurada pela reportagem e foi questionada sobre o afastamento de funcionários envolvidos no caso e se pretende oferecer alguma indenização, mas não falou sobre isso. Em nota, a empresa informou que "repudia qualquer prática de atos de intolerância e desrespeito.

Leia a íntegra da nota da CCR:

A CCR Metrô Bahia repudia qualquer prática de atos de intolerância e desrespeito. A concessionária reforça que a equipe de Agentes de Atendimento e Segurança está disponível para prestar todo o atendimento e auxílio aos clientes e orienta que todo caso de intolerância ou agressão seja registrado para tomada das devidas providências. A CCR Metrô Bahia está à disposição das autoridades para contribuir com as investigações.