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Caso ferro-velho: gerente é o segundo preso envolvido no desaparecimento de jovens

Policial miliar teve a prisão preventiva cumprida nas primeiras horas desta terça (17)

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 13:37

Ferro-velho onde Paulo Daniel e Matuzalém trabalham foi palco das buscas pelos jovens
Ferro-velho onde Paulo Daniel e Matuzalém trabalham foi palco das buscas pelos jovens Crédito: Marina Silva/CORREIO

A Polícia Civil realizou nesta terça-feira (17) a segunda prisão do dia referente ao inquérito que apura o desaparecimento de dois jovens em um ferro-velho de Salvador. O gerente do estabelecimento, Wellington de Oliveira Barbosa, o "Cabecinha", foi localizado no final da manhã, na cidade de Irecê, no centro-norte baiano. Ele seria o responsável pela ocultação dos corpos.

A primeira prisão aconteceu nas primeiras horas do dia. O cabo da PM Josué Xavier Pereira, conhecido como Maguila, foi surpreendido quando chegava para trabalhar em uma companhia de Salvador. Ele foi levado para a sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi ouvido. Em seguida, o PM foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo delito e posteriormente para a Corregedoria da Polícia Militar, que acompanhou toda a ação.

"Hoje tivemos êxito de alcançar duas pessoas envolvidas nessa empreitada criminosa. As investigações continuam. Eles seriam coautores. Esses indícios que surgiram, a partir de laudos periciais que foram encontrados vestígios materiais biológicos desses dois jovens, juntamente com outros indícios, a exemplo das filmagens do ferro-velho destruídas, nos trazem fortes elementos de nos indicar que se trata de homicídios", declara o diretor-adjunto do DHPP, delegado Oscar Vieira.

As investigações começaram quando Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matuzalém Silva, de 25, saíram para trabalhar em um ferro-velho no bairro de Pirajá. Os dois estão desaparecidos desde 4 de novembro.

Além de Wellington e Maguila, o dono do ferro-velho e ex-PM Marcelo Batista da Silva também teve a prisão preventiva decretada e está foragido. Marcelo é investigado na morte de outros dois funcionários que trabalhavam no ferro-velho, um homem e uma mulher. Questionado se os presos de hoje participaram deste crime, o delegado respondeu: "A gente vai preferir não avançar em determinadas questões para não atrapalhar o decurso dessas investigações".

A Polícia Civil informou também que já foi comprovado por laudos periciais que os vestígios de sangue encontrados dentro da área do ferro-velho e também no carro de Marcelo Batista possuem similaridade com o perfil genético das vítimas Paulo Daniel e Matuzalém. Foi encontrado nesses dois locais também hipoclorito de sódio, com intenção de adulteração das cenas dos crimes.

Linha do tempo

4/11 

Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matuzalém Lima Muniz foram vistos pela última vez na segunda-feira (4/11), em um ferro-velho no bairro de Pirajá, onde trabalhavam.

11/11

Buscas no ferro-velho: a 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS) que investiga o caso cumpre quatro mandados de buscas e apreensão, em duas residências e em dois estabelecimentos comerciais. Um mandado de prisão é expedido contra o principal suspeito, considerado foragido.

12/11

A Polícia Civil encontrou um carro, que é de um dos investigados e foi levado para perícia.

21/11

Até então, foram realizadas 11 oitivas.

27/11

Mandados de prisão contra dois policiais militares suspeitos de envolvimento no desaparecimento.

6/12

Uma denúncia anônima levou a buscas na Represa do Cobre, onde foi realizada uma operação, sem localizar os corpos.