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Carros, joias e R$ 5 mil em hidratantes: o que foi apreendido na operação contra rifeiros

Grupo promovia rifas e manipulava resultados para organização criminosa

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 9 de abril de 2025 às 09:35

Bens foram apreendidos na casa dos rifeiros
Bens foram apreendidos na casa dos rifeiros Crédito: Divulgação/PC

segunda fase da Operação Falsas Promessas, deflagrada nesta quarta-feira (9), na Região Metropolitana de Salvador (RMS), apreendeu bens de rifeiros suspeitos de manipular resultados para destinar dinheiro para uma organização criminosa. Durante a ação, carros, moto, joias, eletrônicos e hidratantes foram levados pelos policiais. 

Carros modelo Toyota Hilux SRX e Volkswagen Amarok, avaliados em R$ 300 mil cada, e uma moto Sahara 300, no valor de R$ 36 mil foram apreendidos na operação. Entre os itens apreendidos pela polícia também estão 16 cartões de crédito, videogame PS4, dinheiro, celulares, 10 embalagens da loção corporal Thierry Mugler, avaliada em R$ 568 cada, e um drone. 

Até a manhã desta quarta-feira (9), 22 pessoas, entre influenciadores e policiais militares, foram presas. O grupo é investigado por lavagem de dinheiro através de rifas ilegais. As duas peças-chave do esquema que são alvos na segunda fase são Nanan e a sua esposa, que seriam líderes do esquema criminoso. 

Ambos foram presos nas primeiras horas das ações, em um condomínio de luxo, localizado na Estrada do Côco, na RMS. O grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. Empresas de fachada e pessoas interpostas eram utilizadas para ocultar a origem dos valores ilícitos. 

Moto foi apreendida durante operação Falsas Promessas
Moto foi apreendida durante operação Falsas Promessas Crédito: Divulgação/PC

Primeira fase 

Na primeira fase da operação, em setembro do ano passado, os influenciadores Nanan e Ramhon Dias também foram presos. A ação aconteceu em Salvador, no interior da Bahia e nos estados de Goiás, Espírito Santo e Ceará.

De acordo a Polícia Civil, o grupo movimentou cerca de R$500 milhões através de rifas ilegais. A organização criminosa almejava aproveitar o poder de influência dos integrantes para burlar a fiscalização sobre a origem do dinheiro.

Na ação, um dos suspeitos entrou em confronto com os policiais, foi atingido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele foi identificado como Sueliton de Almeida Coelho, 50 anos. Sueliton possuía mandado de prisão por tráfico de drogas e organização criminosa, sendo apontado como uma das lideranças no bairro do Nordeste de Amaralina.

Além das prisões realizadas na Bahia, outros sete mandados de prisão foram cumpridos nos estados de Goiás (5), Ceará (1) e Espírito Santos (1). A PC também efetuou 26 mandados de busca, com bloqueios ligados a 51 CPFs, que resultaram na apreensão de quarenta veículos, lanchas, motos aquáticas, celulares, passaportes e artigos de luxo.