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Cai o número de pessoas com acesso a esgoto e coleta de lixo na Bahia

Nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgada nesta sexta-feira (20)

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 20 de dezembro de 2024 às 19:57

Cooperativas coletaram 55 toneladas de lixo por mês em 2024
Cooperativas  Crédito: Divulgação

A Bahia teve uma redução no número de domicílios com acesso à coleta de lixo, em 2023. A queda foi de 0,4%, em comparação ao ano anterior. A nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (20), aponta para um decréscimo, ainda, no número de pessoas com rede de esgoto, sendo esta, uma diminuição de 2,1%, analisando os números de 2022.

A pesquisa mostra que o estado baiano registrou que cerca de 83,9% das pessoas possuíam coleta direta ou indireta do lixo em 2022. No ano seguinte, o dado indicava 83,5%, demarcando a queda de 0,4%. Dos residentes que afirmam ter coleta, no novo estudo, em 70,9% dos casos ocorre de forma direta, enquanto para 12,6% é feita por meio de caçamba.

O número é puxado pela zona rural do estado, que é a que mais sofre com a falta da coleta de lixo. Nesta área, que representa a moradia de 26,7% de toda a população baiana, cerca de 57,7% das pessoas não possuem sistema de recolhimento dos resíduos. Já na zona urbana, apenas 1,4% delas vivem dessa maneira. É nessas regiões rurais, inclusive, onde mais se registra que 54,7% dos moradores têm o costume de realizar a queima do lixo.

A média baiana está quase 10% abaixo do número nacional, que ficou em 92%. Com esse quantitativo, a Bahia ocupa a sétima posição no ranking de estados brasileiros com menos residentes com acesso à coleta de lixo.

Quando o assunto é rede de esgoto, a situação não é muito diferente: a Bahia está abaixo da média nacional, que é de 62,2%, atingindo 52,7% dos moradores de domicílios com banheiro, sanitário ou buraco para dejeções, com uma ligação à rede geral ou rede pluvial de esgoto. O número reduziu, com relação à 2022, quando foi registrado 54,8%, sendo a quarta maior queda em todo o país.

Em contraposição, o estado assistiu um aumento da proporção de moradores de casas com esgotamento sanitário por fossa séptica ligada à rede coletora (de 3,0% para 3,7%) e de pessoas que utilizam outras maneiras de esgoto (de 26,1% para 26,7%).