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Elaine Sanoli
Wendel de Novais
Millena Marques
Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 22:02
Cerca de um mês após a fuga de 16 detentos do Presídio de Eunápolis, no extremo sul do estado, o buraco feito pelos criminosos, para facilitar a saída das dependências do conjunto penal, continua sem reparos permanentes. Em imagens divulgadas pela TV Bahia, o local aparece coberto apenas por uma folha de zinco.
O CORREIO procurou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) para esclarecer se há uma previsão de reparo no dano causado pelo grupo criminoso, mas não houve retorno.
Os detentos fugiram do presídio na madrugada do dia 12 de dezembro de 2024. Um grupo formado por oito homens armados invadiu o local e liberou os presos de duas celas, todo eles integrantes da facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE).
Quatro suspeitos de envolvimento na fuga foram identificados pelas autoridades policiais; três deles foram mortos em confronto com a polícia. Jaione Santos de Souza, 33 anos, apontado como um dos participantes do resgate, morreu após resistir a abordagem policial em sua residência.
Outros dois suspeitos, identificados como Fernando Correia Santos, 35 anos, e David Silva Souza, 32 anos, morreram em confronto com a Polícia Militar. “Ambos eram apontados como mentores do resgate dos 16 detentos”, disse, em nota, a Polícia Civil. O quarto suspeito foi preso.
A ação criminosa teve como objetivo a libertação de Ednaldo Pereira Souza, conhecido como Dadá, que chefia a facção PCE. Os outros detentos foram identificados pela Seap como: Sirlon Risério Dias Silva, Mateus de Amaral Oliveira, Geifson de Jesus Souza, Ednaldo Pereira Souza, Anderson de Oliveira Lima, Altieri Amaral de Araújo, Anailton Souza Santos, Fernandes Pereira Queiroz, Giliard da Silva Moura, Rubens Lourenço dos Santos, Valtinei dos Santos Lima, Romildo Pereira dos Santos Thiago Almeida Ribeiro, IIdário Silva Dias, Isaac Silva Ferreira e William Ferreira Miranda.
Nenhum fugitivo foi recapturado até o momento. Para atualizar sobre as buscas dos fugitivos, o CORREIO procurou também a Polícia Militar, que apenas sugeriu "contato com o órgão responsável por assuntos investigativos." A Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) foram contatadas, mas não responderam às solicitações até a publicação.