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Bombeiros criam base em Bom Jesus da Lapa para combater incêndios florestais

Agora, Bahia tem seis unidades de apoio; duas já foram ativadas e outra entra em operação na próxima semana

  • Foto do(a) author(a) Gil Santos
  • Gil Santos

Publicado em 26 de julho de 2024 às 10:13

Bombeiros realizam Operação Bombeiro Total nesta segunda-feira (20)
Bombeiros de todo o estado estão em alerta Crédito: Arisson Marinho/ Arquivo CORREIO

Uma nova base de apoio foi criada para auxiliar os bombeiros no combate aos incêndios florestais na Bahia. A unidade fica em Bom Jesus da Lapa, no Vale do São Francisco, e tem capacidade para abrigar até 100 trabalhadores. Cada base é ativada quando o risco de incêndios na região aumenta. Duas já estão em operação, em Barreiras, no Oeste, e Juazeiro, no Norte. Na próxima semana, será ativada a base de Lençóis, na Chapada Diamantina.

Nesta sexta-feira (26), está sendo lançada a Operação Florestal Bahia 2024, na base avançada do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), em Barreiras. Essa operação é realizada desde 2010. Na prática, profissionais de diversos órgãos ligados ao meio ambiente ficam de plantão para atuar na prevenção, preparação e resposta aos incêndios. Este ano, o Corpo de Bombeiros Militar investiu R$ 3 milhões na aquisição de equipamentos, ferramentas e acessórios, que já foram distribuídos para as bases florestais.

Uma novidade deste ano é um helicóptero que será empregado nas queimadas mais intensas e em locais de difícil acesso, como é o caso da Chapada Diamantina. O capitão dos bombeiros, Álvaro Serrão, explica que as bases foram criadas para servirem de apoio para as equipes de brigadistas e que elas são ativadas sempre que se percebe o risco de incêndios naquela área. Os profissionais fazem o monitoramento através de imagens de satélite e o número de bombeiros deslocados para cada base depende de casa situação.

“Cerca de 95% dos incêndios florestais são provocados pela ação humana e as condições meteorológicas facilitam a propagação do fogo, por isso, regiões como o Oeste e o Norte costumam ser as primeiras afetadas. As altas temperaturas associadas a baixa umidade, solo seco e ventos fortes, comuns nessa época do ano, ajudam as chamas. As bases são uma forma que encontramos de diminuir o tempo resposta para as ocorrências”, explica.

Ele contou que a geografia de cada terreno também interfere no trabalho das equipes. No Oeste, por exemplo, é possível empregar viaturas de quatro e duas rodas com mais facilidade do que na Chapada Diamantina, onde as montanhas dificultam o acesso e onde a maior parte do trabalho precisa ser feita a pé, em caminhadas que superam 5h, e em helicópteros. Em 2023, a operação começou em julho e foi encerrada em janeiro de 2024. O período mais crítico é nos meses de setembro e outubro.

Além das quatro bases já citadas em Barreias, Bom Jesus da Lapa, Juazeiro e Lençóis, os bombeiros têm mais duas unidades em Vitória da Conquista, no Sudoeste do estado, e Porto Seguro, no Sul da Bahia. O momento de ativar as unidades e o número de profissionais empregados depende de cada situação. São quatro níveis. No primeiro, 16 brigadistas ficam de plantão. No nível 2, são 24 profissionais. No nível 3, são 50, e no nível 4, acima de 50 bombeiros. No ano passado, teve dias em que 300 bombeiros estavam atuando ao mesmo tempo no combate às chamas, além de dezenas de voluntários.

Canais de denúncia

A qualquer sinal de incêndio, a população deve ligar para o 193. As denúncias de queimadas ilegais e outros crimes ambientais podem ser feitas pelo telefone 0800 071 1400 ou pelo e-mail [email protected], diretamente nos balcões do Inema, na sede ou nas unidades regionais do órgão.