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Base de Jerônimo enfrenta dificuldades para conseguir unidade nas principais cidades

No melhor dos cenários, a disputa acontece apenas entre dois aliados do governador da Bahia

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 11 de junho de 2024 às 05:00

Governador Jerônimo Rodrigues
Governador Jerônimo Rodrigues Crédito: Paula Fróes/Correio

A menos de quatro meses para as eleições municipais, a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem enfrentado um problema nos principais municípios baianos: alcançar um consenso sobre o pleito eleitoral deste ano. No melhor dos cenários, a disputa acontece apenas entre dois aliados. Em outros casos, a situação é mais delicada. É o caso de Juazeiro.

Na cidade do Norte baiano, há cinco pré-candidatos da base petista e, para piorar, não há unidade sequer dentro da federação formada pelo PT, PV e PCdoB, que tem três nomes que almejam ser prefeito de Juazeiro. São eles: o ex-prefeito Isaac Carvalho (PT) e os deputados estaduais Zó (PCdoB) e Roberto Carlos (PV). A lei obriga que a federação tenha apenas um candidato. Há uma tensão, principalmente, entre petistas e comunistas que não aceitam abrir mão de postular o Executivo juazeirense.

Depois de os petistas homologarem a pré-candidatura de Isaac Carvalho, o PCdoB fez questão de realizar um evento para lançar Zó como pré-candidato. Além dos nomes da federação, o MDB e PSB também sonham em comandar o Executivo de Juazeiro: Andrei da Caixa e Joseph Bandeira, respectivamente. Apesar de estar longe de haver um acordo no grupo governista, o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, garante que a base caminhará unida em Juazeiro. “Isaac será o nosso candidato, só serão feitos pequenos ajustes”, afirmou.

Já no terceiro maior colégio eleitoral da Bahia, Vitória da Conquista, a disputa na base petista está acirrada entre o deputado federal Waldenor Pereira (PT) e a vereadora Lúcia Rocha (MDB). Dentro do grupo governista, já é descartada a possibilidade de união entre os dois. Nos bastidores políticos, a unidade pode ocorrer no segundo turno, se houver. Aliados de Sheila Lemos (União Brasil) celebram o racha e avaliam que a prefeitura conquistense é beneficiada com a chance de ser reeleita no primeiro turno.

Em Camaçari, a situação não é tão delicada. Ainda assim, reflete a falta de unidade da base nas principais cidades. No quarto maior colégio eleitoral, com mais de 202 mil eleitores, o duelo no grupo político ocorre entre o ex-prefeito Luiz Caetano (PT), que já governou o município por três mandatos, e o radialista Oswaldinho Marcolino (MDB). A avaliação é de que o emedebista vai renunciar à pré-candidatura para apoiar o petista, mas a cúpula do MDB quer que o PT desista de postular em outro município baiano e apoie a sigla.

Na cidade de Eunápolis, o embate na base petista é entre dois ex-prefeitos Robério Oliveira (PSD) e Neto Guerrieri (Avante). O segundo, inclusive, já lançou oficialmente a sua pré-candidatura no último dia 25, e anunciou Kaká Resolve para compor a chapa majoritária, como postulante a vice.

Presidente de honra do MDB da Bahia, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima minimizou as rachas no grupo e negou que haja cisão. "Não há divisão nenhuma. A base aliada é formada por diversos partidos políticos. O próprio governador reconhece a legitimidade dos partidos de apresentarem candidatos. O que o governador procura fazer sempre é a unidade da base, principalmente para obter a vitória”, disse.

Já o presidente do PT, Éden Valadares, disse que ainda há tempo para buscar a unidade nas cidades. "Eu não vejo tanta dificuldade. Eu vejo o tempo diferente. É mais fácil estar junto quando você está na oposição, quando você está de fora é mais fácil se juntar”, afirmou.

*Com colaboração do repórter Gilberto Barbosa e orientação do editor Rodrigo Daniel Silva