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Uso de banheiro químico no Carnaval traz riscos de infecções intestinais; saiba sintomas

Principal precaução é ser o mais higiênico possível no local

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 26 de fevereiro de 2025 às 11:14

Banheiros químicos no circuito
Banheiros químicos no circuito Crédito: Marina Silva/CORREIO

As idas ao banheiro químico podem ser inevitáveis durante o Carnaval. Apesar da necessidade, muitas vezes esse tipo de opção não oferece as condições de higiene adequadas, favorecendo a proliferação de vírus e bactérias. Por isso, para garantir mais segurança e preservar a saúde, é importante saber como usá-los nos dias de curtição.

A ginecologista e professora do curso de Medicina da Universidade Salvador (Unifacs), Maria Karenina Machado explica que o uso em si não oferece riscos de infecções ginecológicas e urinárias.

No entanto, caso as mãos não sejam devidamente higienizadas após a utilização, aumenta-se as chances de problemas no trato gastrointestinal, caracterizadas por sintomas como diarreia, náusea, vômito. Isso acontece porque a forma mais comum de contaminação é através da chamada via fecal-oral.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a exemplo de gonorreia, herpes e Papilomavírus Humano (HPV), também estão fora de questão. A especialista reforça que essas doenças são transmitidas, principalmente, pelo contato sexual oral, vaginal ou anal desprotegido, sendo o uso de preservativo masculino ou feminino um dos principais métodos de prevenção.

Além da falta de limpeza regular, os banheiros químicos costumam ser úmidos e mal ventilados. Como a via fecal-oral é mais propícia a provocar infecções intestinais, já que as pessoas contaminadas por agentes infecciosos podem deixá-los nas superfícies – seja ao redor do vaso, nas paredes ou até mesmo na maçaneta da porta. 

O que fazer nos banheiros químicos?

Se não for possível higienizar o assento do vaso sanitário com álcool em gel ou lenço desinfetante, evite o contato direto com a superfície;

Lave as mãos com água e sabonete líquido sempre após o uso do banheiro. Caso não tenha, a limpeza pode ser feita com álcool em gel;

Evite encostar roupas e pertences nas paredes e demais superfícies do banheiro não só com as mãos, mas também o restante do corpo;

Leve o seu próprio papel higiênico. Basta retirar algumas folhas, colocá-las dentro de um saco plástico e guardar na pochete;

Opte por roupas confortáveis e respiráveis. Isso evita a umidade na região íntima, reduzindo o risco de infecções;

Evite prender a urina por muito tempo. Segurar pode favorecer infecções urinárias e problemas na bexiga;

Diminua o tempo de permanência no sanitário, pois ambientes úmidos e fechados favorecem a proliferação de microrganismos.