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Baianos são as principais vítimas de tráfico internacional de pessoas

Vítima conta como foi parar em Portugal, vivendo no sótão de uma barbearia e sem acesso ao próprio passaporte

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Santana
  • Fernanda Santana

Publicado em 26 de janeiro de 2025 às 10:58

O homem na foto que abre esta reportagem começou a se prostituir depois de acumular dívidas, aos 23 anos. Hoje, já perto dos 30, ele conta como funciona o mercado de prostituição em Salvador, sobretudo no verão, e explica o funcionamento da rede de tráfico humano em Salvador. Confira o vídeo completo neste link. Inscreva-se no nosso canal no Youtube para acompanhar novas reportagens (Toque em Inscrever-se abaixo do vídeo).

Adson contou sua história no Porto da Barra, um dos principais pontos turísticos da capital baiana. O local, explica ele, também é uma dos points mirados por garotos e garotas de programa, pela presença de turistas nacionais e estrangeiros.

Em 2017, depois de conhecer um desses forasteiros, ele foi vítima de tráfico humano. Terminou em Portugal, vivendo no sótão de uma barbearia, explorado sexualmente e sem acesso ao seu passaporte.

No ano passado, os baianos foram as principais vítimas de tráfico internacional de pessoas no ranking de denúncias do Disque 100, do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania. Foram 84 denúncias em todo o país. “O traficante de pessoas fica ali à espreita. Bota a cerveja, te faz um agrado. Quando você chegar lá você vai ver o preço”, detalha Adson.