Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 21 de abril de 2024 às 16:18
O empreendedor, consultor em Diversidade e Inovação e autor do livro “Oportunidades Invisíveis”, Paulo Rogério Nunes, se tornou um dos mais importantes futuristas e inovadores de origem africana pela organização internacional Most Influential People of African Descent (MIPAD), parceira das Nações Unidas para promoção da Década dos Afrodescendentes. >
A lista foi anunciada neste domingo (21), Dia Mundial da Criatividade e inclui nomes como o cantor americano Will.i.am da banda Black Eyed Peas, a brasileira Grazi Mendes, a autora Joy Buolamwini que inspirou o documentário Code Bias (Netflix) sobre Racismo e Inteligência Artificial, o ministro nigeriano da Economia Digital, Bosun Tijani, Pedro Lopes - Secretário Nacional de Inovação de Cabo Verde e o coletivo de astronautas afrodescendentes, Color of Space. >
A cerimônia de premiação acontece dia 20 de setembro de 2024, durante a 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na cidade de Nova York. Em 2018, Paulo Rogério Nunes foi nomeado como um dos 100 afrodescendentes mais influentes com menos de 40 anos. >
Publicitário, graduado em Comunicação pela Universidade Católica, com especialização em Política e Estratégia pela Universidade do Estado da Bahia, ele é cofundador da aceleradora Vale do Dendê, da consultoria especializada em mercados emergentes, AFAR Ventures, e da startup de conteúdo, AFRO.TV. >
Único nordestino na lista, Paulo também foi considerado pela revista americana Rest of the World como um dos 100 mais inovadores fora do Vale do Silício. "Estou muito feliz com a notícia. Ela representa um reconhecimento muito importante", disse em entrevista ao CORREIO. >
Ele contou ainda que a sua trajetória está muito conectada com essa agenda e que agora ele busca popularizar o futurismo nos espaços menos desenvolvidos. "Enquanto me preparo para a premiação, quero ir para as escolas públicas de Salvador e do interior da Bahia mostrar que esse mundo futurista já existe e está entre nós, só não está sendo compartilhado", destacou.>