Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 12:00
A Bahia está entre os estados que possuem as menores proporções de pessoas com acesso a coleta de lixo do Brasil, de acordo com dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (23). No estado, 82,7% da população têm o lixo do domicílio coletado direta ou indiretamente, o que representa um aumento de oito pontos percentuais em relação a 2010.
Ainda assim, a Bahia se manteve entre os dez estados com as mais baixas proporções de população com acesso a coleta de lixo, subindo apenas uma posição, de 7º para 8º menor percentual, em 12 anos.
Diante do problema, moradores criam estratégias para contornar a escassez da coleta. A maior parte dos baianos queima os resíduos na propriedade em que vive (15,5%). Em seguida, 1,2% joga o lixo em terreno baldio, encosta ou área pública e 0,32% enterra os resíduos na propriedade em que vivia (44.647)
No Brasil como um todo, de 2010 a 2022, a proporção de moradores em domicílios com coleta de lixo cresceu de 85,8% para 90,9%, e 183,7 milhões de pessoas têm acesso a esse serviço. Houve aumentos em todas as unidades da Federação, lideradas por Maranhão (de 53,6% para 69,8%), Piauí (de 60,2% para 73,4%) e Ceará (de 73,8% para 85,1%).
Dos três serviços de saneamento básico, a proporção da população que tem o lixo coletado, diretamente no domicílio ou indiretamente, por meio de caçambas, foi a que menos avançou na Bahia, entre 2010 e 2022, e é o indicador em que o estado tem a pior posição no ranking nacional.