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Bahia tem mais de 770 focos de incêndio ativos, monitora Inpe

Região oeste do estado e a Chapada são as mais atingidas

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 28 de março de 2025 às 23:04

Morro do Pai Inácio, em Palmeir Crédito: Reprodução/ Corpo de Bombeiros

A Bahia está com 771 focos de incêndio, segundo monitoramento do programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estado só perde para Mato Grosso, com 851 focos, e Roraima, com 816.

Nesta sexta (28), imagens devastadoras da Chapada Diamantina circularam na internet. Mais 20 bombeiros militares e um helicóptero foram enviados para o combate ao incêndio florestal que atinge as regiões próximas ao Mucugezinho, Serra dos Brejões e Morro do Pai Inácio, no município de Palmeiras.

O combate se iniciou na quinta-feira (27) e já são mais de 24 horas de atuação dos bombeiros militares em conjunto com brigadistas voluntários e do Instituto Chico Mendes (ICMBio), além de duas aeronaves modelo Air Tractor, que ajudam no combate às chamas.

“Nossa meta principal é preservar vidas e propriedades, além da fauna e da flora local. Estamos avançando muito no combate, e temos como maior dificuldade o relevo característico da região, as altas temperaturas, a baixa umidade relativa do ar e ventos fortes, que aumentam a velocidade de propagação do incêndio”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), o coronel BM Aloísio Mascarenhas Fernandes.

Dona de um estabelecimento comercial nas imediações do Morro do Pai Inácio, Lêdy Valôis usou a rede social para chamar a atenção das autoridades e de voluntários para a necessidade de unir esforços para conter as chamas, que se alastram com muita velocidade. "Vocês não fazem ideia da proporção desse fogo. Vendo de perto é desesperador. O fogo está se alastrando muito rápido". Ela mostrou uma imagem das chamas às 18h40 e uma nova às 22h50, para dar a dimensão do quanto o fogo se alastrou em poucas horas.

Pedidos de ajuda

Os bombeiros estão atuando com mochilas costais, além de equipamentos como pás, foices e enxadas. Para chegarem aos locais atingidos, as equipes seguem por áreas de difícil acesso e com pontos bastante íngremes. Enquanto atacam os focos de incêndios, os militares também constroem aceiros para evitar que as chamas atinjam outras regiões.

Já os brigadistas listaram os itens essenciais de que precisam no momento e pedem doações de pilhas AAA, água de 1,5 litro, barras de cereal, energéticos e outros alimentos, além de doações em espécie para compra de suprimentos, transporte e gasolina, para levar e buscar os brigadistas.

Chamas se alastraram na noite de quinta (27) nas imediações do Morro do Pai Inácio Crédito: Reprodução/ Redes sociais