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Bahia tem a segunda maior população vivendo em domicílios improvisados do país, revela IBGE

Mesmo com redução em 12 anos, o estado aparece à frente de outros mais populosos

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 6 de setembro de 2024 às 10:00

Mais de 13,6 mil pessoas vivem em moradias improvisadas na Bahia
Mais de 13,6 mil pessoas vivem em moradias improvisadas na Bahia Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apesar de ser o quarto estado mais populoso do Brasil, a Bahia tem o segundo maior número absoluto de pessoas vivendo em moradias inadequadas do país. Dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (6), revelam que 13.654 baianos moram em domicílios 'improvisados' no estado. É como se todos os moradores de Lençóis, cidade de 10.774 habitantes, vivessem em locais inapropriados espalhados pela Bahia. 

O estado só fica atrás de São Paulo no número absoluto de pessoas vivendo em moradias improvisadas. Por lá, 42.066 habitantes se encontram nessas condições - quase quatro vezes mais que o total da Bahia. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica os domicílios improvisados como aqueles que não têm, originalmente, função de abrigar pessoas. 

"É aquele domicílio que pode estar localizado em uma edificação que não tenha dependências destinadas exclusivamente à moradia (por exemplo, dentro de um bar), ou em calçadas, praças ou viadutos, como também estruturas móveis ou abrigos naturais (como grutas ou cavernas) e que, na data de referência, estavam ocupados por moradores", diz o instituto. 

Mariana Viveiros, supervisora de disseminação de informações do IBGE, explica que as moradias não precisam ser precárias, necessariamente, para serem consideradas improvisadas. "No caso de pessoas que vivem dentro de lojas, por exemplo, a estrutura pode não ser precária. Porém, não é um local que oferece boas condições mínimas de moradia", analisa. 

Ao longo de 12 anos, o número de pessoas que vivem nessas condições caiu pela metade na Bahia. Em 2010, eram 28.533 moradores de domicílios improvisados no estado, contra 13.654, em 2022. Quase 15 mil pessoas deixaram de morar em locais inadequados, o que representa a segunda maior redução absoluta do país. 

Ainda assim, em 2022, esse grupo representava 0,10% de todos os moradores da Bahia - a 12º maior proporção do Brasil. À frente nesse índice, aparece o estado de Roraima, na região Norte, onde 0,43% da população reside em domicílios improvisados. 

Brasil 

Em todo o país, 160.485 pessoas residem em domicílios improvisados, segundo o IBGE. O número representa 0,08% da população total do Brasil. 

Entre 2010 e 2022, o número de moradores de domicílios improvisados diminuiu 43,2% no país e em 24 estados. Apenas São Paulo, Roraima e Distrito Federal tiveram aumento dessa população. 

Em termos absolutos, depois de São Paulo e Bahia, Minas Gerais registra o terceiro maior contingente de moradores de domicílios improvisados, com 10.829 pessoas. Roraima (0,43%), Amapá (0,14%) e Alagoas (0,14%) possuem as maiores proporções de população vivendo dessa forma.