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Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2024 às 21:00
A Bahia atingiu 629 casos confirmados de Febre Oropouche. A confirmação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) foi divulgada nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
O municípios de Gandu, no sul do estado, lidera o ranking com 81 casos da doença. Em segundo lugar aparece Amargosa, com 60 infectados. Em terceiro lugar está Teolândia, com 43 casos. Camamu e Itubera estão empatados com 40 casos, cada.
Em seguida estão: Ilhéus (38), Taperoá (37), Uruçuca (33), Laje (30), Jaguaripe (29), Igrapiúna (25), Mutuípe (23), Elísio Medrado (21), Itabuna (16), Presidente Tancredo Neves (16), Santo Antônio de Jesus (14), Valença (14), Muniz Ferreira (11), São Miguel das Matas (6), Cairu (6), Itamaraju (5), Salvador (4), Piraí do Norte (4), Ubaíra (3), Wenceslau Guimarães (3), Aurelino Leal (3), Itamari (3), Camacan (2), Jitaúna (2), Porto Seguro (2), Jequiriçá (2) e Caatiba (2). Feira de Santana, Amélia Rodrigues, Jacobina, Maragogipe (1), Conceição do Almeida, Buerarema, Itacaré, Itagibá aparecem na lista com apenas um caso da doença.
A febre oropouche é uma doença causada pelo vírus oropouche. É transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. A transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela.
Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma. Ela ainda destaca que ao aparecer qualquer sintoma, a pessoa deve buscar uma unidade de saúde.
“Por ser causada por um arbovírus, a Febre Oropouche tem sintomas muito parecidos com os da dengue como febre, dor no corpo e dores nas articulações”, explica a Diretora. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.