Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2024 às 06:30
Mais da metade dos municípios baianos, 51,3% ou 214 dos 417, tinha Guarda Municipal em 2023. Com esse número, a Bahia se tornou 1 dos 4 estados em que a maioria das cidades tinha Guarda Municipal, com a 4ª maior proporção do país, inferior apenas às do Rio de Janeiro (87%), Amazonas (71%) e Alagoas (62,7%). Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de municípios com Guarda Municipal na Bahia cresceu 12% entre 2019 e 2023, de 191 para 214, o que representou mais 23 municípios nesse período, o maior aumento absoluto do país. Com isso, o estado subiu uma posição na proporção de municípios com Guarda, nesses quatro anos: era o 5º, passou a ser o 4º, superando o Ceará (48,9% das cidades com Guarda Municipal em 2023).
No Brasil como um todo, o número de municípios com Guarda Municipal cresceu 11,3% entre 2019 e 2023 (134 cidades passaram a ter Guarda no período). No total, 23,7% dos municípios brasileiros (ou 1.322 em números absolutos) tinham Guarda Municipal em 2023.
O efetivo total das Guardas Municipais atuantes na Bahia, em 2023, era de 9.524 pessoas, o 3º maior do país, atrás somente dos informados em São Paulo (26.608 guardas municipais) e Rio de Janeiro (12.916). Nacionalmente, as Guardas Municipais somavam um efetivo de 101.854 pessoas.
Em 101 dos 214 municípios baianos onde havia Guarda Municipal em 2023 (47,2%), os efetivos utilizavam somente armas não letais. Em 84 deles (39,3%), os guardas não usavam nenhum tipo de arma, e em 29 cidades (13,6%), a Guarda Municipal fazia uso de armas de fogo.
A principal atividade desempenhada pelas Guarda Municipais atuantes nas cidades baianas era a proteção de bens, equipamentos e prédios do município, reportada em 200 dos 214 municípios onde havia esse tipo de efetivo (93,5%). Na sequência, foram citados o patrulhamento de vias públicas (em 178 cidades, 83,2% das que tinham Guarda) e o auxílio ao público (174 ou 81,3%).