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Audiência foi 'super positiva', diz advogado de Marcelo Castro; apresentador nega acusações

Justiça da Bahia começou na terça-feira (18) a ouvir envolvidos do 'Golpe do Pix'

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 09:25

Marcelo Castro
Marcelo Castro Crédito: Reprodução

O advogado dos jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira, suspeitos de liderar o esquema criminoso conhecido como "Golpe do Pix", classificou a primeira audiência do caso como "super positiva". A Justiça da Bahia começou na terça-feira (18) a ouvir os envolvidos, como vítimas, testemunhas e réus da denúncia. 

Segundo o criminalista Marcus Rodrigues não há previsão de quando outras audiências para ouvir os envolvidos vão ocorrer. O advogado ainda disse que continua "fielmente acreditando na Justiça" e que as acusações contra os jornalista não são verdadeiras. Questionado sobre o motivo da avaliação positiva quanto à audiência, o advogado não retornou.

Do que os jornalistas são acusados?

A investigação gira em torno de um esquema que desviava dinheiro de doações feitas por telespectadores da TV Itapoan, afiliada da TV Record em Salvador. Os valores eram dados para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Segundo a apuração do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), o grupo atuou em 2022 e 2023 e arrecadou R$ 540 mil. Do total, aproximadamente 75% do valor (cerca de R$ 410 mil) foi apropriado indevidamente pelos integrantes da associação criminosa, enquanto apenas R$ 135.945,71 foram efetivamente repassados às vítimas.

A denúncia do MP acusa 12 pessoas. São elas: Marcelo Valter Amorim Matos Lyrio Castro, Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus, Jamerson Birindiba Oliveira, Lucas Costa Santos, Jakson da Silva de Jesus, Daniele Cristina da Silva Monteiro, Debora Cristina da Silva Monteiro, Rute Cruz da Costa, Gerson Santos Santana Junior, Eneida Sena Couto, Thais Pacheco da Costa e Alessandra Silva Oliveira de Jesus. Todos passam a responder como réus pelos crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Três pessoas tiveram a prisão preventiva decretada, mas tiveram a medida revogada. Apenas um deles, Carlos Eduardo, chegou a ser preso, mas foi solto horas depois. Os outros são Thais Pacheco e Gerson Santos - este último, inclusive, recebeu o decreto em 7 de fevereiro.

Conforme foi apurado, há indícios de que os denunciados realizavam movimentações financeiras fragmentadas e atípicas, a fim de ocultar a origem ilícita dos valores, configurando o crime de lavagem de dinheiro. Em uma das ocorrências investigadas, os acusados se apropriaram de mais de R$ 57 mil de um total de R$ 64 mil arrecadados, repassando às vítimas apenas pouco mais de R$ 6 mil.

Em setembro, a Justiça determinou o bloqueio de bens de Marcelo Castro, Jamerson Oliveira e Lucas Santos, totalizando mais de R$ 600 mil, como forma de garantir a reparação dos danos causados às vítimas.