Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Assédio no Carnaval: confira pontos de atendimento para vítimas nos circuitos de Salvador

Campanha da prefeitura dá passo a passo de como agir em casos de importunação

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 26 de fevereiro de 2025 às 06:30

Além do Furdunço, a banda puxa duas pipocas no Campo Grande em 2025
Carnaval é marcado por grandes aglomerações  Crédito: Divulgação/Jardel Souza

A Prefeitura de Salvador montou um passo a passo de como agir em casos de importunação sexual durante o Carnaval 2025, que começa nesta quinta-feira (27). A iniciativa faz parte da campanha “Tô na rua, mas não sou sua”, em combate ao assédio durante a folia.

Segundo a Secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo, em 2024 foram registrados mais de 4,4 mil atendimentos em pontos da gestão municipal. Ao todo, 750 foliões relataram violência no circuito e, destes, 35% reclamaram de violência sexual.

Para este ano, a gestão desenvolveu um chatBOT via Whatsapp que funcionará como um canal de denúncias e informações sobre o tema. Equipes estarão espalhadas por pontos estratégicos da cidade, abordando foliões e distribuindo materiais informativos que trazem um QR Code direto para o canal de denúncia. 

A fim de que todo espaço esteja coberto, o mesmo recurso será disponibilizado nos camarotes, trios, palcos de bairros, transporte público, onde serão fixados mensagens e lembretes garantindo acesso rápido para quem precisar de ajuda.

"Nosso objetivo é garantir maior adesão da população e consolidar Salvador como referência na proteção às mulheres. Para este Carnaval, estamos investindo em tecnologia, atendimento especializado e ações estratégicas para fortalecer o combate ao assédio", afirma Fernanda Lordêlo.

"O Carnaval é uma festa de alegria e celebração, mas não podemos fechar os olhos para os casos de assédio e violência. Reafirmamos nosso compromisso em garantir que todas possam aproveitar a folia com segurança e respeito”, ressalta o prefeito Bruno Reis.

A campanha mobiliza não apenas os foliões, mas também organizadores de blocos, camarotes e equipes de segurança. Todos são orientados a identificar sinais de risco e agir de maneira assertiva para proteger as mulheres.

Se algum folião ver uma vítima, é importante recebê-la sem julgamentos, permitir que ela se expresse livremente, oferecer um lugar seguro para pensar nos próximos passos e perguntar se ela deseja acionar sua rede de apoio. Ainda é possível orientar a pessoa para um dos pontos de atendimento disponíveis.

As rede de atendimento no Carnaval são:

● CRAM Campo Grande – Praça do Campo Grande.

● CRAM Barra/Ondina – Rua Sabino Silva.

● Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Shopping Barra.

● Casa da Mulher Brasileira – Caminho das Árvores: acolhimento por equipe multidisciplinar e jurídica, com encaminhamento para delegacias, se necessário.

● Delegacias Especiais de Área (DEAs): localizadas nos circuitos carnavalescos, permitindo atendimento direto nos locais de festa.

Se a vítima estiver desorientada por álcool ou outra substância, a recomendação é encaminhá-la ao posto médico antes que tome qualquer decisão. Equipes de segurança devem impedir que mulheres desacompanhadas e em estado de vulnerabilidade saiam sozinhas.

Para casos de violência física ou sexual, a orientação é acionar o Samu (192) imediatamente. Em caso de estupro, a vítima deve ser encaminhada à Casa da Mulher Brasileira para atendimento especializado.

Se a violência ocorrer em contexto de relacionamento, mesmo sem registro formal de queixa, a vítima não deve ser entregue ao agressor. A equipe de segurança deve garantir acolhimento e proteção.