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Árvore sagrada para religiosos de terreiro no Recôncavo é derrubada pela prefeitura

Ela estava na frente do Terreiro Ilê Axé Omodoré Loni Oluayê e abrigava assentamentos de Exús

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 21:18

Árvore foi derrubada nesta quarta-feira (22) Crédito: Reprodução/ TV Bahia

Religiosos do Terreiro Ilê Axé Omodoré Loni Oluayê, localizado na cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, foram surpreendidos com a derrubada de uma árvore sagrada. Em um comunicado oficial, a prefeitura afirmou que a derrubada da árvore foi um erro, que não fazia parte do plano inicial, e pediu desculpas pelo ato. 

O caso foi registrado na manhã desta quarta-feira (22). De acordo com os religiosos, a árvore, localizada na frente do terreiro, na Avenida Garcia, é considerada sagrada por abrigar assentamentos de Exús. Segundo a gestão municipal, uma equipe foi designada para atender à notificação de remoção de uma barraca instalada de forma irregular no local. No processo, a árvore também foi derrubada. 

"A derrubada da árvore não foi objeto da notificação, e lamentamos profundamente o ocorrido. Ressaltamos que a Prefeitura de Santo Amaro não compactua com nenhum tipo de intolerância religiosa. Reconhecemos a relevância do candomblé e das demais manifestações religiosas em nossa cidade e reafirmamos nosso compromisso com o respeito, a valorização das diversidades e a preservação do patrimônio cultural e religioso", escreveu a prefeitura. 

Em nota, a Federação Nacional do Culto Afro Brasileiro (Fenacab) afirmou que a instituição tem dado apoio ao coordenador regional em Santo Amaro e líder do terreiro, o babalorixá Gilson da Cruz. "Informamos que já iniciamos as tratativas para que as medidas cabíveis sejam efetivamente tomadas o quanto antes, estamos em contato e diálogo tanto com a comunidade religiosa afetada, quanto com a Prefeitura Municipal de Santo Amaro, esperando que o quanto antes tenhamos ações reparatórias, assim como as punições cabíveis para os autores desse absurdo."

O CORREIO procurou a Polícia Civil para solicitar informações da ocorrência, mas ainda não houve retorno.