Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Após nova lei, cerca de 14 milhões de sacolas plásticas deixam de ir para o lixo em Salvador

Salvador passou a integrar um grupo de capitais que proíbe a distribuição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2024 às 22:52

Modelos de sacolas plásticas recicláveis vendidas em Salvador
Nova lei proíbe a distribuição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais Crédito: Maysa Polcri/COREIO

Desde que a lei municipal que proíbe a distribuição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais entrou em vigor, estima-se que cerca de 14 milhões de unidades desse tipo de embalagem deixaram de ser consumidas na capital baiana. Neste mês de maio, Salvador passou a integrar um grupo formado por capitais do país e do mundo que adotaram a medida sustentável, visando a mudança de hábitos e a preservação ambiental.

O número é expressivo e reforça a importância desse tipo de medida, por promover conscientização ao mesmo tempo em que induz, na prática, a mudança de comportamento da população. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), cerca de 1,5 milhão de sacolas são distribuídas por hora no país. Uma realidade que ainda precisa ser combatida e transformada.

Para Ana Paula Monção, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), a lei que passou a vigorar no dia 12 de maio em Salvador ajuda a formar esse senso coletivo de que as ações cotidianas estão também diretamente relacionadas aos problemas ambientais e tragédias climáticas que o Brasil e outros lugares do mundo vivem nos dias de hoje.

"Entendemos que toda ação que minimize os impactos negativos ao meio ambiente é bem-vinda, e essa é uma medida que colabora para isso. Mas para causar um impacto positivo, de fato, é preciso uma mudança de comportamento e do entendimento das nossas ações. Qualquer prejuízo causado ao meio ambiente será sentido por nós, seja com as mudanças climáticas, seja com a falta de recursos naturais disponíveis”, ressaltou.

O plástico é um material sintético que tem uma variedade de aplicações, porém o descarte inadequado o torna um dos principais poluentes dos oceanos e uma ameaça à biodiversidade aquática.

Uma pesquisa do Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida) aponta que o Brasil consome, aproximadamente, 13 bilhões de sacolas plásticas, por ano. São cerca de 60 sacolas plásticas por pessoa, se dividirmos esse número pela população brasileira atual.

"Todas as ações e esforços precisam ser realizados de forma conjunta e contínua; imposição de Leis e outras medidas que não promovam a conscientização e mudança de comportamento em cada um nós podem trazer algum ganho, mas será insuficiente se aplicada de forma isolada e dificilmente evitará impactos negativos”, frisou Ana Paula.