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Maysa Polcri
Publicado em 21 de março de 2025 às 09:56
Se você caminha entre a orla da Barra e Boca do Rio, em Salvador, é provável que já tenha precisado desviar de algum deles. Desde janeiro, os patinetes elétricos azuis tomaram conta da capital baiana, atraindo a curiosidade de baianos e turistas. Mais de 180 mil viagens já foram feitas e, em algumas delas, acidentes foram registrados. Por isso, um projeto de lei quer tornar obrigatório o fornecimento de capacetes.
A medida, proposta na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), tem o objetivo de tornar os passeios mais seguros para os usuários e transeuntes. Ao menos dois casos graves foram registrados em Salvador, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob). Neste mês, Thaís Lima, 29, foi atropelada por um patinete em Piatã e quase quebrou o braço.
Diante dos episódios, o deputado estadual Hassan (PP) apresentou um projeto de lei sugerindo que as empresas que oferecem serviço de aluguel de patinetes elétricos forneçam capacetes aos usuários dos veículos em toda a Bahia. A proposta prevê multa e até suspensão da licença de operação caso o fornecimento não seja realizado.
“Com a ascensão dos patinetes elétricos, é imperativo que essas empresas também garantam nível básico de segurança, provendo capacetes adequados e normas de uso que salvaguarde a integridade de seus clientes”, justifica o parlamentar. A medida foi divulgada no Diário Oficial da Alba desta sexta-feira (21).
A empresa JET, responsável pelos patinetes, orienta que os usuários verifiquem os freios, obedeçam o limite de velocidade, às regras de trânsito e usem capacete. Além disso, a velocidade máxima permitida é de 20 km/h. É proibido pular do patinete e andar em dupla.