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Advogado baiano critica operação da PF após ser alvo de busca e apreensão

Marinho Soares é um dos alvos da Operação Cianose, deflagrada nesta quinta-feira (1º) pela Polícia Federal

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2024 às 17:31

Vídeo foi publicado no perfil do Instagram do advogado Marinho Soares
Vídeo foi publicado no perfil do Instagram do advogado Marinho Soares Crédito: Reprodução/Instagram

Alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (1º), o advogado criminalista Marinho Soares protestou contra a ação nas redes sociais. Em um vídeo publicado no Instagram, Marinho relatou que os agentes policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra ele por ter recebido dinheiro de um cliente que é investigado.

“Será que foram também na padaria em que ele (o investigado) compra pão ou no posto em que ele abastece o carro? (...) Criminalizar a advocacia é um golpe fatal no estado democrático de direito”, criticou o advogado. Segundo ele, a PF apreendeu apenas seu celular.

A ação policial se trata da segunda fase da Operação Cianose, que tem o objetivo de recuperar os valores desviados na aquisição de respiradores pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste). Os equipamentos seriam utilizados na pandemia da covid-19.

A Polícia Federal informou que a ação visou cumprir 34 mandados de busca e apreensão e medidas judiciais de sequestro de bens, expedidos pela Justiça Federal da Bahia. As buscas aconteceram nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Em nota, a Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) disse que acompanhou a operação desde às 5h45. "A Procuradoria Geral da OAB-BA teve acesso à decisão judicial que determinou a busca e apreensão e a está avaliando", acrescentou, em comunicado enviado à reportagem.