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Advogado acusado de matar barbeiro no Imbuí tem prisão domiciliar concedida pela Justiça

Decisão foi publicada na última terça-feira (18); ele havia se entregado à polícia no dia 10 de fevereiro

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 22:54

José Geraldo Lucas Júnior
José Geraldo Lucas Júnior Crédito: Reprodução

A justiça concedeu, pela segunda vez, a prisão domiciliar ao advogado José Geraldo Lucas Júnior, apontado como responsável pela morte do barbeiro Lucas Souza de Araújo, em janeiro de 2021. O veredito foi publicado na última terça-feira (18).

No processo, o juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira justificou que o réu, ao se entregar para a polícia, manifestou arrependimento e sinalizou respeito ao Judiciário, visando restaurar a sua imagem arranhada, após o descumprimento das medidas cautelares. "Dizer-se arrependido e ponderar clemência e desculpas, leva a crer, que atitudes desta jaez não levam ou produzem repulsa, pelo contrário, criam expectativas positivas e saneadoras”, afirmou nos autos.

Ainda segundo a decisão, a condição de advogado garante a José Geraldo o direito à sala de estado maior, ou similar, caso seja preso. Esse tipo de acomodação não existe na Bahia. “O Estatuto da Advocacia (Lei. 8.906/94), em seu artigo 7º, V, determina que o Advogado não será “recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta em prisão domiciliar””, cita o juiz.

O veredito atende ao pedido da defesa do advogado, que se entregou à polícia no dia 10 de fevereiro. José Geraldo estava foragido desde o dia 23 novembro, quando teve a prisão preventiva decretada após descumprir a ordem de prisão domiciliar, determinada em agosto de 2021. A prisão preventiva foi mantida pela Justiça no dia 11 de fevereiro.

Durante o trâmite judicial, o advogado confessou ter matado Lucas. Ele alegou ter se sentido ameaçado pelo barbeiro. O outro suspeito do crime, identificado como Jeã Silva dos Santos, cumpre a pena em prisão domiciliar.

Relembre o caso

O crime aconteceu em um quiosque ao lado da Barraca do Zurca, na Praça do Canal. Houve muita correria no local. Lucas estava no bar com a esposa, o irmão e a cunhada. Quando as mulheres levantaram para ir ao banheiro, um dos suspeitos teria 'mexido' com a mulher dele. Lucas então se aproximou para tirar satisfação, mas os dois brigaram. O advogado estava armado e atirou.

Lucas foi baleado na cabeça e no peito e morreu no local. De acordo com a 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Boca do Rio), na noite do crime, o Centro Integrado de Comunicações (Cicom) acionou policiais militares da unidade após informações de disparos de arma de fogo. No local, a equipe já encontrou a vítima sem vida e isolou a área para perícia.

Lucas morava em São Cristóvão e tinha uma barbearia em Pernambués. Ele deixou uma filha de 8 anos e um de 4.