Adeus ao Zé Gotinha: todo esquema vacinal contra poliomielite será feito com vacinas injetáveis

Dose de reforço, que era feita em gotinha, será aplicada de forma injetável

A partir desta segunda-feira (4), todo o esquema vacinal contra a poliomielite será feito com vacinas injetáveis. Desde 2016, no Brasil, esse método de vacinação já era aplicado no calendário para crianças de 2 (1ª dose), 4 (2ª dose) e 6 meses (3ª dose). Agora, as doses de reforços, que eram aplicadas em gotinha, também serão injetáveis em todo o país.

A primeira dose de reforço era aplicada em crianças de 1 ano e três meses de idade e a segunda dose aos 4 anos. “A partir de hoje, estamos fornecendo uma única dose de reforço contra poliomielite, e essa dose será injetável. Não vamos ter mais no nosso calendário a vacina de vírus livre atenuado da poliomielite (a gotinha)”, explica Vânia Rebouças, coordenadora de Imunização da Secretaria do Estado da Bahia (Sesab).

Vânia destacou que essa dose de reforço não é uma nova vacina, mas sim um novo método. “É a mesma vacina que trabalhamos para as doses iniciais. A vacina contra pólio inativada (injetável) é mais um avanço para erradicação da poliomielite do globo”, explicou. Essa única dose de reforço será aplicada em crianças de 1 ano e três meses.

As doses de reforço com a gotinha foram aplicadas até 27 de setembro desse ano. Em outubro, não houve aplicação de reforço.