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'A polícia prende e a lei solta', justifica Secretário de Segurança Pública sobre dentista morta na Paralela

Marcelo Werner falou sobre o caso em postagem no Instagram

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 24 de março de 2025 às 17:15

Tiroteio foi registrado na Avenida Paralela nesta sexta (14)
Larissa foi morta durante um tiroteio na Avenida Paralela, na manhã do último dia 14 Crédito: Reprodução/Redes sociais

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, falou sobre a morte da dentista Larissa Azevedo Pinheiro, que foi baleada durante um confronto entre criminosos e policiais, na Avenida Paralela, no último dia 14, e responsabilizou o sistema judiciário pela soltura de um dos assaltantes envolvidos no caso.

Werner prestou solidariedade à família e amigos da vítima durante uma postagem no Instagram. "A dor e revolta da família são também a minha e de toda a sociedade baiana", escreveu. O texto foi acompanhado de um vídeo com a legenda "A polícia prende e a lei solta". No vídeo, manchetes de jornais com casos de criminosos soltos pela Justiça apareceram sobre as imagens do momento em que aconteceu o tiroteio na Avenida Paralela.

"Os dois envolvidos na morte de Larissa possuíam um histórico criminal. Um deles estava no sistema prisional e foi colocado em liberdade, em 2023", continuou Werner. "Precisamos de uma revisão urgente do nosso Código Penal", acrescentou o secretário. Ele ainda pediu que deputados e senadores proponham mudanças nas leis.

Episódios recorrentes 

Apesar do puxão de orelha no Judiciário, só este ano, 318 pessoas foram vítimas fatais de tiroteios em Salvador e Região Metropolitana, de acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado.

O instituto, que produz material sobre violência armada em capitais brasileiras, registrou, de 1º de janeiro ao último sábado (22), 378 tiroteios, sendo 146 em ações ou operações policiais. Das 318 mortes, 134 aconteceram em ações ou operações da polícia. No total, 75 pessoas ficaram feridas.