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A pé, de bike e pelo mar: fiéis chegam cedo ao Santuário Senhor do Bonfim

Turistas e baianos relatam suas histórias de devoção e experiência na festa

Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 09:10

MOvimenta
Movimentação na Colina Sagrada Crédito: Jorge Gauthier/ CORREIO

Enquanto a imagem do Senhor do Bonfim ainda está saindo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, os primeiros fiéis chegaram ao Largo do Bonfim muito cedo nesta quinta-feira (16). Seja a pé, de bicicleta ou até de canoa havaiana, uma multidão dedicou as primeiras horas da manhã para fazer suas preces e prestar as homenagens.

O Largo do Bonfim foi ponto de chegada para uma corrida dedicada à Lavagem. Um dos participantes foi o farmacêutico Leonardo Kister, 42 anos, que fez a corrida do Comércio para o Bonfim pela terceira vez.

"Eu sempre venho mais por agradecimento do que por competição. E este ano, para mim, tem um caráter mais especial porque em janeiro do ano passado, eu infartei depois da corrida. Então eu vim para agradecer mais um ano de vida e no ano que vem estarei aqui de novo", contou ele.

Há cerca de oito anos, o comerciante Andrey Souza, 46, vem de Aracaju (SE) para fazer o percurso de 8 km da Lavagem do Bonfim. Ele está com um grupo de amigos e diz que começou a caminhada como pagamento de uma promessa.

Andrey Souza, com a esposa e um grupo de amigos de Aracaju
Andrey Souza, com a esposa e um grupo de amigos de Aracaju Crédito: Gilberto Barbosa/ CORREIO

"Mesmo durante a pandemia, nós viemos para cá de máscara agradecer. Temos muita fé não só no catolicismo, mas também no sincretismo. Acreditamos em Deus e onde há a presença dele, em qualquer religião, seguimos juntos. Além disso, temos uma identificação muito grande com essa coisa do sagrado e do profano. Seja correndo ou andando, nós acompanhamos o cortejo da lavagem", afirmou.

Esse é o quinto ano que a advogada Lorena Lago, 37, vai para o Bonfim pelo mar. Acompanhada de um grupo de 12 remadores, ela sai da Praia da Preguiça rumo à Cidade Baixa para prestar sua devoção ao Senhor do Bonfim. Entre a saída e o retorno à Preguiça, são 16 quilômetros a bordo de uma canoa havaiana.

"Para a gente é super importante, porque além da fé, é um momento de agradecimento. Nós viemos todo ano para fazer a nossa prece e amarrar a nossa fitinha. É um momento em que juntamos o sincretismo, com o esporte e o lazer. E esse é o nosso lema: 'Quem tem fé vai remando", finalizou.

Lorena Lago e o grupo de remadores (Arquivo Pessoal)
Lorena Lago e o grupo de remadores  Crédito: Arquivo pessoal